Jogador de 37 anos esteve no Brasiliense no começo deste ano, mas anunciou o fim de sua carreira no clube pelo qual se consagrou
Em entrevista coletiva nesta terça-feira, com apoio do São Paulo, o lateral direito Cicinho, aos 37 anos, anunciou sua aposentadoria. Campeão da Libertadores e do Mundial pelo clube em 2005, e reserva de Cafu na Copa do Mundo de 2006, o jogador relacionou o fim de sua carreira a um problema no joelho esquerdo, que exigia uma cirurgia agressiva para seguir nos gramados. Na semana passada, o agora ex-jogador rescindiu seu contrato com o Brasiliense.
Cicinho iniciou sua carreira em 1999 no Botafogo de Ribeirão Preto. Jogou pelo Atlético-MG e Botafogo do Rio, mas destacou-se no São Paulo, clube que defendeu em 2004 e 2005. Transferiu-se para o Real Madrid em 2006, e em 2007 foi vendido para a Roma. Jogou na Itália até 2010, quando foi emprestado ao São Paulo. Ainda jogou por Villarreal, Sport e Sivasspor, da Turquia. Pela seleção brasileira, jogou em 2005 e 2006. Foram 17 jogos e um gol.
“Estou aqui para falar do encerramento de minha carreira devido a problemas no joelho e estou feliz com a minha decisão. Foi em comum acordo com minha família. E é muito importante que fosse feito em um lugar que tenha me dado direção”, explicou o lateral, agradecendo ao São Paulo, que o entregou uma placa, uma camisa e apresentou um vídeo com depoimentos de jogadores que estiveram ao seu lado em 2005, como Aloísio, Amoroso, Mineiro e Rogério Ceni. Pelo clube, foram 151 jogos e 21 gols.
O lateral não jogava desde 2016, quando esteve no futebol turco, mas resolveu voltar aos gramados neste ano, pelo clube do Distrito Federal. “Quando voltei e tentei jogar no Brasiliense, já percebi alguns problemas físicos e comecei a me preparar para ter uma aposentadoria tranquila. Não voltei a jogar futebol por questões financeiras. Eu voltei pelo prazer de jogar futebol.”
“Agora o tempo é de parar. Mas talvez eu pense em retornar ao mundo do futebol. Para isso, preciso estudar, me aperfeiçoar no inglês e pensar se quero ser um dirigente ou um assistente. Não me vejo como um treinador”, afirmou o jogador, que no momento, dará mais atenção ao centro esportivo que tem em Goiás. “Tenho um projeto, a 110km de Goiânia, que é uma escolinha de futebol, um centro esportivo bem completo. Meu pensamento está nisto”.
(com Estadão Conteúdo)