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Uruguai anuncia demissão de Óscar Tabárez após 15 anos no cargo

Série de quatro derrotas consecutivas e risco iminente de ausência na Copa de 2022 colocaram fim a uma era de El Maestro a frente da Celeste

Nome por trás da seleção uruguaia nos últimos 15 anos, o experiente treinador Óscar Tabárez, conhecido como “El Maestro” (o professor), encerrou nesta sexta-feira, 19, a passagem pela Celeste. A Associação Uruguaia de Futebol (AUF) anunciou a demissão do treinador de 74 anos e também a saída de toda a sua comissão técnica. Tabárez não resistiu a pressão diante da série negativa de quatro derrotas consecutivas nas Eliminatórias e o iminente risco de não classificação para a Copa do Mundo de 2022.

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“O Comitê Executivo da AUF tomou essa difícil decisão em virtude das circunstâncias presentes, comprometido com o futuro próximo e a obtenção de resultados que todos esperamos”, anunciou a federação em comunicado.

Tabárez era o treinador há mais tempo no comando de uma grande seleção mundial, desde março de 2006. Em duas passagens pela seleção (entre 1988 e 1990 e desde 2006), treinou o time por três Copas do Mundo e venceu a Copa América de 2011. Ele deixa o cargo com 181 jogos, com 85 vitórias, 40 empates e 57 derrota.

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O estopim para o desligamento foi a derrota por 3 a 0 para a Bolívia, em La Paz. O resultado levou o Uruguai a sétima colocação nas Eliminatórias, com 16 pontos, e riscos consideráveis de ausência no mundial no Catar.

Uruguaios sucumbiram para a Bolívia, na altitude -
Uruguaios sucumbiram para a Bolívia, na altitude –

Com Brasil e Argentina já classificados, o Equador é o principal candidato a terceira vaga direta. A seleção ocupa a terceira colocação, com 23 pontos, com seis de vantagem para a Colômbia, quarta, com 17, mesma pontuação do Peru, o quinto.

Chile e Uruguai, com 16, também são candidatos, mas têm vagas ameaçadas desta vez. Presentes sequencialmente nos mundiais de 2010, 2014 e 2018, o caminho dos uruguaios passa por Paraguai e Venezuela, em janeiro e fevereiro, e se encerra diante de Peru e Chile, em março, dois concorrentes diretos.

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Os chilenos, por sua vez, têm missão ainda mais complicada para tentarem voltar após ausência em 2018. Encaram Argentina e Brasil, além de Bolívia e Uruguai, dois concorrentes diretos. Os bolivianos, com 15 pontos, também correm por fora para fazer história com uma inédita participação em Copa do Mundo.

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