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Paulinho: ‘Não me sinto pressionado, sou um privilegiado’

Goleada para a Alemanha e dificuldades na Inglaterra e na China ficaram para trás. Destaque da seleção de Tite, Paulinho diz viver seu melhor momento

SOCHI – Paulinho está feliz novamente. Prestes a disputar sua segunda Copa do Mundo, o volante viveu momentos duros no Tottenham, “escondeu-se” na China, mas conseguiu retornar à seleção brasileira e chegar ao Barcelona com muito trabalho. Sem arrependimentos nem mágoas pelas críticas que enfrentou, Paulinho se disse honrado com a nova oportunidade e exaltou o bom ambiente da seleção na Rússia, a quatro dias da estreia, contra a Suíça, em Rostov.

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Presente no vexame do 7 a 1 para a Alemanha, Paulinho vê esta seleção mais preparada. “Pressão sempre vai existir na seleção brasileira. O que fizemos nesses quatro anos foi deixar o passado de lado, e agora em uma outra oportunidade. Assim é a vida, futebol é bom porque dá oportunidades muito rápido para você reverter o que fez”, afirmou Paulinho, em entrevista coletiva nesta quarta-feira. 

“Minha carreira sempre foi dessa forma, superando adversidades, enfrentei desconfianças, críticas, mas nunca deixei de ser quem eu sou. Não me sinto pressionado, mas privilegiado por chegar à Copa no melhor momento da minha vida e da minha carreira. Houve desconfiança em todos os clubes, mas nunca desrespeitei ninguém, e sempre foquei no meu trabalho.”

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Paulinho não confirmou se o time da estreia será mantido com Philippe Coutinho, Willian, Neymar e Gabriel Jesus, mas admitiu que ganha funções mais defensivas nesse esquema. “O professor Tite pediu para eu baixar um pouco, fazer esse trabalho de organizador, ficar um pouco mais para liberar o Coutinho, que tem uma qualidade impressionante, todos nós sabemos. O que eu mais quero é ajudar.”

Paulinho evitou falar sobre a crise na seleção espanhola, que demitiu o treinador Julen Lopetegui nesta manhã, e a manteve entre as favoritas ao título. “Tem seleções com grandíssimos jogadores. Alemanha, França, Bélgica, Espanha, Argentina. Não que as outras não tenham, mas, no geral, essas são as seleções que vejo como favoritas, junto com o Brasil. Sabemos que os adversários estão nos observando, porque a seleção vem mostrando um futebol consistente e, principalmente, alegre.”

Muito querido pelos colegas, Paulinho exaltou o bom ambiente do time. “Seleção brasileira tem de ser desta forma, alegre feliz, fazemos o que amamos. Claro que o Tite e todo seu estafe tem sua parcela e a gente tenta levar o ambiente dessa forma, mesmo quem chega depois já entende quem está aqui há mais tempo. Isso faz com que o ambiente seja um dos melhores que já vi no futebol, por essa amizade, essa felicidade.”

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