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Palmeiras perde para o Al Ahly e faz pior Mundial entre brasileiros

Nos pênaltis, equipe do técnico Abel Ferreira deixou o torneio sem marcar nenhum gol; na volta, time enfrentará uma maratona de seis partidas em fevereiro

O Palmeiras se despediu do Mundial de Clubes de maneira melancólica. Após a eliminação para o Tigres, do México, na semifinal, no último domingo, 7, a equipe do técnico Abel Ferreira perdeu nos pênaltis por 3 a 2 para o Al Ahly, do Egito, depois de um empate em 0 a 0 no tempo normal, no estádio Cidade da Educação, em Al Rayyan, no Catar.

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Essa é a pior campanha de um clube brasileiro no atual formato da competição. Até então, todos os eliminados na semifinal – Internacional, em 2010, e Atlético-MG, em 2013 – venceram posteriormente a disputa pelo terceiro lugar. Desde a primeira participação em Mundiais, em 1999, o Palmeiras não marcou nenhum gol somando os confrontos com Manchester United, Tigres e Al Ahly.

Os brasileiros, agora, retornam ao país e iniciam uma maratona de jogos no mês de fevereiro, o primeiro deles já neste domingo, 14, contra o Fortaleza, em jogo válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. A sequência terá Coritiba, 17, São Paulo, 19, Atlético-GO, 22, Atlético-MG, 25, e Grêmio, 28, no primeiro dos dois jogos da decisão da Copa do Brasil.

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O Palmeiras parecia disposto a mudar o roteiro de pouca criatividade que custou a eliminação contra os mexicanos. Ainda com poucos segundos, tentou a primeira finalização em jogada com o atacante Willian, uma das quatro novidades escolhidas por Abel para tentar surpreender. Após a conclusão, o árbitro marcou a posição de impedimento do camisa 29.

Além de Willian na vaga de Gabriel Menino, Mayke, Patrick de Paula e Felipe Melo entraram nos lugares de Marcos Rocha, Danilo e Zé Rafael, respectivamente. Apesar das mudanças, o atacante Rony era quem mais tentava. Primeiro, de bicicleta, após cobrança de escanteio aos 10 minutos, e depois em chute de primeira da entrada da área, aos 32, e em cabeçada após cruzamento de Viña, aos 39.

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O Al Ahly respondeu com duas chances claras, a principal delas do volante El Soleya, após tentativa errada de sair jogando de Felipe Melo. A outra ocorreu com o meia Afsha, que finalizou pela rede do lado de fora. Os brasileiros reclamavam incisivamente de marcações da arbitragem.

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No segundo tempo, o Palmeiras tentava novamente romper as linhas defensivas dos egípcios, mas esbarrava em jogadas equivocadas. As melhores chances saíram em jogadas individuais do volante Patrick de Paula. Enquanto tentava chegar, o time de Abel abria mais riscos. O Al Ahly respondeu com um gol anulado aos 21 minutos, marcado por Ajayi, em posição de impedimento.

Cansadas, as equipes controlaram o jogo até a decisão nos pênaltis. Mesmo com uma defesa de Weverton, o time desperdiçou três cobranças: Rony, Luiz Adriano e, por último, o capitão Felipe Melo. Apenas o meia Gustavo Scarpa e o zagueiro Gustavo Gómez confirmaram seus gols, ainda insuficientes para ajudar o Palmeiras.

“Nada de desestabilização. A gente errou, teve uma margem de melhora do primeiro jogo. Fizemos aquilo que fizemos no treinamento, mas a equipe deles foi mais capacitada. É de ressaltar que fizemos aquilo que treinamos, infelizmente perdemos. Agora é focar na final que temos no Brasil, vivemos muita coisa boa esse ano. A gente deixa esse Mundial de cabeça erguida por ter feito nosso melhor”, destacou Felipe Melo, ao SporTV.

O técnico Abel Ferreira também disse estar orgulhoso da equipe, lembrando que chegou em um cenário de dúvidas. “Ganhamos o direito de disputar o Mundial, vamos disputar de novo daqui a dois anos por direito próprio, ganhamos a Libertadores, temos a Copa do Brasil e a Recopa. É o privilégio de estar entre os quatro melhores do mundo, fomos os quarto, temos que aceitar”, concluiu.

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