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Palmeiras fecha as contas de 2018 com arrecadação recorde

Faturamento de R$ 688,5 milhões é o maior da história do futebol brasileiro

O Palmeiras fechou as contas do último ano com arrecadação recorde e números bem acima da meta. Na noite desta segunda-feira, 25, o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube aprovou de forma unânime o balanço da última temporada, na qual o time conquistou o título do Brasileirão. A arrecadação de 688,5 milhões de reais é a maior da história da equipe e também do futebol brasileiro – os outros clubes ainda não divulgaram seus balanços de 2018.

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O clube fechou o balanço com superávit de 30,7 milhões de reais. A arrecadação de quase 700 milhões de reais superou em cerca de 200 milhões a estimativa, que era de 477 milhões de reais. Em 2017, o clube teve faturamento de 531 milhões de reais, abaixo apenas do Flamengo, com 648,7 milhões (o recorde nacional até então).

O aumento no número final se explica principalmente pela venda de jogadores. As negociações de nomes como Keno, Róger Guedes, Tchê Tchê, Fernando, Fuzato e João Pedro renderam 108 milhões de reais aos cofres do clube.

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A conta referente a 2018 inclui também a premiação pelo título brasileiro. O valor pago pela CBF, assim como o bônus dado pela Crefisa, alcançou quase 30 milhões de reais. No fim do ano passado, o COF também aprovou a previsão orçamentária para 2019. A estimativa será de fechar a atual temporada com novos números positivos, com 561 milhões de reais em receitas.

Este número, no entanto, deve aumentar. O Palmeiras traçou esse panorama com a estimativa de vender 50 milhões de reais em jogadores, valor que pode ser maior. A conta também não inclui a negociação de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Como a diretoria continua negociando com a Rede Globo para a exibição de partidas no pay-per-view e TV aberta, há a possibilidade de receber mais recursos.

Apesar da aprovação do balanço, o COF fez uma ressalva sobre o contrato aditivo do Palmeiras firmado com a Crefisa, em janeiro de 2018. A mudança obrigou a diretoria a mexer nos acordos de compra de todos os jogadores contratados com recursos financeiros da patrocinadora. A estimativa é que seja necessário devolver à empresa mais de 120 milhões de reais pelo investimento realizado.

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(com Estadão Conteúdo)

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