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Palestinos comemoram cancelamento do amistoso entre Israel e Argentina

Presidente da Federação Palestina disse que ação foi um cartão vermelho aos israelenses

Publicado por: AFP em 06/06/2018 às 12:17 - Atualizado em 28/09/2021 às 20:08
Palestinos comemoram cancelamento do amistoso entre Israel e Argentina
Manifestantes exibem camisas pintadas de vermelho em protesto contra a realização do amistoso entre Argentina e Israel no CT do Barcelona, na Espanha – 05/06/2018

Os palestinos aplaudiram nesta quarta-feira o cancelamento do amistoso entre as seleções de Israel e da Argentina, ao mesmo tempo que o governo israelense lamentou que os argentinos tenham cedido “aos que pregam o ódio contra Israel”. Para o presidente da Federação Palestina de Futebol, Jibril Rajoub, “o que aconteceu é um cartão vermelho do resto do mundo aos israelenses, para que compreendam que têm o direito apenas de organizar, ou jogar futebol, dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente”, disse, em referência ao status diplomático contestado de Jerusalém.

Tabela completa de jogos da Copa do Mundo 2018

Para Israel, que organizou a partida para coincidir com o aniversário de 70 anos de sua fundação, o cancelamento do evento é similar a outros, relacionados com o conflito com os palestinos. O ministro israelense da Defesa, Avigdor Lieberman, um dos principais nomes do governo, lamentou que “a elite do futebol argentino não tenha resistido às pressões dos que pregam o ódio contra Israel e que tem como único objetivo violar o direito fundamental de nos defendermos”.

A partida também provocou questionamentos na Argentina no plano esportivo, em um período crucial da preparação para a Copa do Mundo da Rússia. As dúvidas sobre o caráter puramente esportivo da partida aumentaram depois que foi noticiado que dos 31.000 lugares do Teddy Stadium, onde o amistoso seria disputado, apenas 20.000 foram colocados à venda para o público.

O presidente da Federação Palestina pediu no domingo a Messi, um ídolo nos Territórios Palestinos, que não disputasse a partida e solicitou aos palestinos que “queimassem” suas camisas, se fosse necessário. Os protestos chegaram a Barcelona, onde a seleção argentina treina para a Copa do Mundo. Na terça-feira, ativistas palestinos compareceram ao local e exibiram um uniforme da seleção argentina repleto de sangue. A embaixada de Israel em Buenos Aires, que anunciou na terça-feira a “suspensão” da partida, afirmou que as “ameaças e provocações” contra Lionel Messi “logicamente resultaram na solidariedade de seus colegas”.

O jogo, que estava previsto para Haifa, seria disputado no sábado em Jerusalém. A mudança de local reforçou a mobilização palestina, em pleno debate sobre o status da Cidade Sagrada. Esse seria o último amistoso da Argentina antes da Copa do Mundo. A estreia no Mundial será em 16 de junho, contra a Islândia.

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