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Na estreia do Brasil, o reencontro com um ‘novo velho’ rival

Uma das herdeiras da Iugoslávia, Croácia é o primeiro obstáculo rumo ao hexa

Por Da Redação Atualizado em 06 de out, 2021, 23:11 - Publicado em 21 de jan, 2014, 11:39

Ronaldinho Gaúcho é marcado por Kovac, da Croácia, na estreia do Brasil na Copa de 2006 VEJA

Faltam menos de cinco meses para a estreia do Brasil na Copa do Mundo, e o técnico Luiz Felipe Scolari já começa a pensar nos adversários da primeira partida, marcada para 12 de junho, em São Paulo. À primeira vista, a seleção da Croácia tem um histórico modesto: disputou sua primeira Copa do Mundo em 1998 e fez apenas dois jogos com o Brasil – um amistoso e uma partida da fase de grupos do Mundial de 2006. É preciso lembrar, porém, que jogadores croatas estão em ação nas Copas do Mundo desde a primeira edição, no Uruguai. Como parte da antiga Iugoslávia, essa região foi representada em nove Mundiais, com direito a um terceiro lugar em 1930 e uma quarta colocação em 1962. Desde a dissolução do país após as guerras de independência das nações que compunham a Iugoslávia, a herança futebolística da extinta seleção ficou para a Sérvia – pelo menos de acordo com a Fifa, que coloca todo o retrospecto dos iugoslavos nos registros do atual selecionado sérvio. Mas o peso dos croatas na história do futebol iugoslavo, que ficou conhecido pelos atletas de ótima técnica e habilidade acima da média dos europeus, é inegável. Considerando que os jogadores que representam essa região participaram das campanhas iugoslavas nos Mundiais anteriores a 1998, é possível dizer que os brasileiros já enfrentaram croatas em Copas em cinco ocasiões – quatro como Iugoslávia, uma já como Croácia. Curiosamente, será o terceiro encontro em aberturas de Copa. O primeiro jogo da história da seleção brasileira em Mundiais foi contra a Iugoslávia, derrota por 2 a 1, em Montevidéu. Em 2006, o Brasil estreou no Mundial da Alemanha batendo a Croácia por 1 a 0, gol de Kaká. Na última Copa disputada no Brasil, em 1950, o Brasil também encarou uma equipe iugoslava, vencendo por 2 a 0 no Maracanã. Depois, empatou duas vezes com os iugoslavos, em 1954 e 1974, antes do primeiro encontro pós-separação, duas Copas atrás.