Maradona é proibido de entrar nos EUA após insulto a Trump
Em entrevista à TV da Venezuela, ex-jogador argentino comparou presidente americano a um fantoche
Diego Armando Maradona não pisa nos Estados Unidos desde que foi suspenso da Copa do Mundo de 1994 por uso de doping e teve seu visto suspenso. O ex-craque argentino pretendia voltar ao país neste ano, para comparecer ao julgamento do processo que abriu contra sua ex-esposa, Claudia Villafañe, em Miami. No entanto, segundo seu advogado, Maradona teve novamente o pedido negado. Matiás Morla atribui a negativa ao fato de o ex-jogador ter insultado o presidente americano Donald Trump.
Em entrevista à emissora venezuelana TeleSur, Maradona chamou Trump de “Chirolita”, famoso personagem argentino de TV, um boneco utilizado por um ventríloquo. “Disse a Diego que não falasse nada sobre os Estados Unidos, porque como a entrevista era para a Venezuela, eu já imaginava que poderia acontecer algo. E logo a segunda pergunta foi sobre sua opinião sobre Trump: ‘Acho que ele é uma Chirolita’”, contou Matiás Morla à emissora América TV, visivelmente irritado com seu cliente.
“Maradona chamou Trump de Chirolita justo quando estávamos para conseguir o visto. Imagino que depois disso meu pedido foi parar no segundo subsolo da Embaixada”, completou o advogado. Maradona, de 57 anos, atualmente é treinador do Al-Fujairah, dos Emirados Árabes.
Briga em família
Recentemente, o ídolo argentino recebeu a visita de sua filha Dalma em Dubai. Os dois estavam há meses sem se falar, já que a jovem vive com a mãe, com quem Maradona rompeu relações. “Diego ficou muito contente e eu festejo essa relação de pai e filha. Eles fizeram uma distinção muito importante sobre a questão judicial e a familiar.” Maradona acusa a ex-esposa de tê-lo roubado em mais de 14 milhões de reais enquanto eram casados. A outra filha do casal, Giannina, foi incluída no processo por ter tentado acobertar Claudia Villafañe.