Lucas Piazón tem caso de assédio sexual arquivado

A Promotoria de Toronto retirou nesta terça-feira a acusação de crime sexual contra o atacante brasileiro Lucas Piazón. O atleta do Chelsea, que está emprestado ao Reading, também da Inglaterra, teve um mandado de prisão expedido em outubro de 2015 por suspeita de ter abusado de uma mulher de 21 anos durante a disputa dos Jogos Pan-Americanos disputados no Canadá.

Em entrevista à ESPN, o advogado do atleta de 22 anos explicou que a desistência se deu pela falta de provas no caso. “A acusação nunca deveria ter acontecido, porque a polícia sabia que esse caso nunca iria a julgamento. Foi errado, nunca deveria ter acontecido”, afirmou Brian Greenspan.

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De acordo com Departamento de Polícia de Toronto, no dia 25 de julho de 2015 uma garota, que não teve o nome revelado, estava com uma amiga em uma casa noturna da cidade quando conheceu Piazon e Andrey, goleiro do Botafogo de Ribeirão Preto. Os dois a acompanharam até a casa de uma mulher (não identificada) e, lá dentro, teriam abusado sexualmente dela.

No Canadá, entretanto, a legislação sobre este tema é diferente da brasileira, conforme faz questão de explicar a polícia. “Abuso sexual” pode ser tanto o ato sexual não consentido quanto um beijo forçado. Em outubro, Antônio Carlos Piazon, o pai do jogador formado pelo São Paulo, negou a acusação contra seu filho e prometeu processar a polícia canadense.

O goleiro Andrey não teve seu caso arquivado, e continua sendo investigado, assim como o goleiro de polo aquático Thye Bezerra Matos, que também disputou os Jogos de Pan-Americanos. Thye é suspeito de ter assediado uma garota canadense de 22 anos no dia 16 de julho, quanto a delegação do polo estava na cidade. O nome da vítima nunca foi revelado.

(da redação)