Recentemente, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, entrou com um processo judicial contra o atacante Dudu, ex-jogador do clube e atualmente no Cruzeiro. Esta ação cível solicita uma indenização de R$ 500 mil por danos morais devido a uma postagem ofensiva feita pelo atleta em redes sociais. O caso está em andamento na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O desentendimento entre os dois envolveu não apenas questões profissionais, mas também alegações de machismo e misoginia por parte da dirigente.

Além do processo cível, Leila Pereira também moveu uma ação criminal contra Dudu, que tramita na 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte. Ela acusa o atleta de dois crimes contra a honra: injúria e difamação, conforme previsto no Código Penal Brasileiro. O texto ofensivo publicado por Dudu sugeriu, entre outras afirmações, que Leila alcançou a presidência do Palmeiras de maneira questionável, o que levou à tomada de medidas legais pela presidente.

Dudu e Leila Pereira - Fabio Menotti / Palmeiras
Dudu e Leila Pereira – Fabio Menotti / Palmeiras

Quais são as alegações de Leila Pereira?

No cerne das acusações, Leila Pereira alega que os comentários de Dudu ultrapassaram a barreira da simples grosseria e constituíram uma ofensa séria à sua reputação e dignidade. A dirigente argumenta que o desprezo manifestado pelo jogador é um reflexo claro de misoginia, não só como parte de um desacordo profissional, mas também pelo fato de ela ser uma mulher ocupando uma posição de liderança.

A defesa de Leila destacou que, durante a carreira de Dudu, houve uma associação constante entre suas atuações em campo e matérias sobre problemas pessoais e violência doméstica, lembrando um episódio em que o jogador foi acusado, mas posteriormente inocentado, de agressão doméstica. Essa conexão contínua, segundo os advogados de Leila, valida a seriedade das ofensas dirigidas a ela.