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Dona Miguelina, mãe de Ronaldinho Gaúcho, morre de Covid-19

Mãe do ex-jogador estava internada em Porto Alegre desde dezembro

Morreu neste sábado, 20, em Porto Alegre, dona Miguelina, mãe dos ex-jogadores Ronaldinho Gaúcho e Assis, aos 71 anos, em decorrência de complicações da Covid-19. Ela estava internada no Hospital Mãe de Deus, na capital gaúcha, desde dezembro do ano passado.

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Ronaldinho não se manifestou até o momento, mas a morte de Miguelina foi confirmada a VEJA por sua equipe de e-sports, R10 Team, que se disse muito abalada com o ocorrido. Em dezembro, o ídolo do Barcelona e da seleção brasileira informou seus seguidores sobre o estado de saúde da mãe.

“Queridos amigos, minha mãe está com Covid-19 e estamos na luta para que ela se recupere logo. Ela está no centro de tratamento intensivo, recebendo todos os cuidados. Agradeço desde já as orações, as energias positivas e o carinho de sempre. Força mãe”, disse Ronaldinho em dezembro.

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O Atlético-MG, clube pelo qual Ronaldinho fez história com a conquista da Libertadores de 2013, postou uma série de homenagens a Miguelina, com quem mantinha relação especial. Em 2012, a torcida atleticana levou aos estádios uma enorme bandeira com o rosto de Miguelina, que lutava contra um câncer.

O gesto é sempre lembrado com enorme gratidão por Ronaldinho ao falar do Atlético Mineiro. No Galo, ele utilizou a camisa de número 49, em homenagem à mãe, nascida em 1949.

“É com enorme tristeza, que o Clube Atlético Mineiro recebe a notícia do falecimento de Dona Miguelina, mãe de Ronaldinho. A Família Atleticana está de luto e compartilha com seu ídolo o momento de dor. Que Deus a receba de braços abertos e conforte o coração do nosso eterno craque. Descanse em paz, Dona Miguelina”, escreveu o clube.

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Alexandre Kalil, atual prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético-MG, também manifestou solidariedade. “Ronaldinho, meu filho, eu sei o que é perder uma mãe. Meus sentimentos nesse momento tão difícil.”

Ronadinho Gaúcho perdeu o pai, seu João, em um acidente em uma piscina, quando tinha apenas oito anos. A partir daí, dona Miguelina e o irmão Assis, então um jovem jogador de sucesso da base do Grêmio, os grandes incentivadores de sua carreira.

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