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De Xerém à Europa, a estratégia milionária do Fluminense

Fluminense lucra milhões com vendas de jovens talentos. Entenda como as transferências sustentam o financeiro do clube.

Fluminense tem demonstrado habilidade em gerar receita significativa por meio da venda de seus jogadores, especialmente dos jovens talentos formados em sua academia, conhecida como “Xerém”. A venda de jovens atletas não é apenas uma estratégia esportiva, mas também uma necessidade financeira para muitos clubes brasileiros, incluindo o Fluminense.

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Nos últimos anos, este clube carioca tem contado com o valor de transferências de atletas como uma fonte crucial de receita. Cerca de 35% da arrecadação anual do clube provém das vendas de jogadores. Esta prática se tornou vital para manter as finanças do clube saudáveis e permitir investimentos em outras áreas.

De Xerém à Europa, a estratégia milionária do Fluminense
MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE

Por que o Fluminense vende seus talentos mais promissores?

A principal razão para essa estratégia de venda é equilibrar as finanças do clube. A venda de Kauã Elias ao Shakhtar exemplifica essa situação, onde o clube aceitou uma proposta de 17 milhões de euros fixos com até 2 milhões de euros adicionais em bônus. Esta venda posiciona-se como a segunda maior da história do clube, auxiliando-o a se aproximar da meta financeira de 20 milhões de euros em vendas para 2024.

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A demanda do mercado europeu por jovens brasileiros é grande, e isso motiva os clubes a vender jogadores antes que se desvalorizem devido a lesões ou baixos desempenhos. O próprio interesse do jogador por uma transferência internacional também influencia essas negociações.

Quais são os principais jogadores vendidos recentemente?

Desde 2017, o Fluminense viu partir quatro centroavantes promissores rumo à Europa. João Pedro foi o primeiro, transferido ao Watford por um total de 11,5 milhões de euros após seu desempenho notório na base e entre os profissionais. Seguiu-se Pedro, vendido à Fiorentina por 11 milhões de euros em 2019, em uma transação crucial para a saúde financeira do clube na época.

Outro exemplo é Evanilson, cuja ida ao Porto também rendeu ganhos financeiros significativos ao Fluminense. Apesar de peculiaridades na sua saída, o clube conseguiu manter uma porcentagem em direitos econômicos e garantir uma taxa de vitrine, oferecendo certo retorno financeiro futuro.

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Como as transferências ajudam na sustentabilidade do clube?

A dependência na venda de jogadores é parte de uma estratégia maior para manter o Fluminense em equilíbrio financeiro, permitindo que o clube invista no desenvolvimento de novos talentos e adicione reforços pontuais quando necessário. A academia de Xerém, reconhecida por formar jogadores de alto nível, é uma peça fundamental nessa engrenagem, constantemente alimentando o elenco do time profissional com novas promessas.

Conforme o clube gerencia suas finanças através dessas vendas, ele também busca renegociar valores e prazos de pagamentos de transferências passadas, como foi o caso na negociação de João Pedro, garantindo assim o necessário fluxo de caixa.

O que o futuro reserva para o Fluminense no mercado de transferências?

O Fluminense continua focado em maximizar o valor de seus jogadores formados em casa, observando de perto o mercado europeu para identificar as melhores oportunidades de venda. Manter a competitividade no campo enquanto equilibra as finanças continuará a ser um desafio, mas o clube certamente aposta na força de sua academia e na capacidade de negociar transferências vantajosas para alcançar esses objetivos.

À medida que a demanda por futebolistas brasileiros segue alta, o clube terá que equilibrar cuidadosamente suas necessidades esportivas com as realidades financeiras, sempre procurando garantir estabilidade e sucesso contínuo dentro e fora dos gramados.

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