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Caio Paulista nega agressão e diz ter levado socos da ex-namorada

Lateral-esquerdo prestou depoimento na Delegacia da Mulher; Palmeiras aguarda decisão da Justiça

Acusado de agredir a ex-namorada Clara Monteiro, o jogador Caio Paulista compareceu na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, na última terça-feira, 24, para prestar depoimento. O lateral-esquerdo do Palmeiras negou a agressão e disse que foi atacado pela mulher.

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Em material divulgado à imprensa, Caio Paulista deu a sua versão sobre o episódio e garantiu ter provas das ‘falsas acusações imputadas a ela’.

“O agredido da história fui eu. Tenho até hoje uma cicatriz no braço de uma mordida extremamente violenta, fruto de ciúmes dela sem qualquer fundamento. Tenho testemunhas que viram ela me agredindo com chutes e socos, e me mordendo”, segundo o jogador.

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O Palmeiras disse em nota oficial que vai aguardar a decisão da Justiça para eventualmente tomar uma atitude.

“Questionado a respeito do relato e das imagens, Caio Paulista negou ter cometido qualquer agressão e disse não haver processo ou investigação contra ele na esfera criminal”, diz o texto.

Caio Paulista mostrou foto de mordida no braço - Divulgação
Caio Paulista mostrou foto de mordida no braço – Divulgação

A presidente Leila Pereira revelou que, em conversa com a advogada de Caio Paulista, Bia Saguas, e com o próprio jogador, foram apresentadas provas “robustas” sobre sua inocência.

“Conversei com ele e com a advogada dele. Não quero adiantar as provas que eles vão apresentar, mas eu vi. São provas muito robustas, que afirmam que não houve o que a menina alega ter havido. Eu não sou delegada de polícia, nem juíza, mas as provas são robustas. Acho que é prudente nós aguardarmos, deixarmos o atleta se defender e depois da decisão das autoridades, tomamos alguma providência”, disse Leila.

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Clara, que tem um filho com o jogador, registrou um Boletim de Ocorrência na semana passada. Nas redes sociais, ela postou fotos com hematomas e marcas de agressão no rosto, nas costelas e nas pernas. Ela teria conhecido o atleta quando esse ainda jogava pelo Fluminense, em 2022.

O jogador admitiu que morou com a suposta vítima no Rio e, depois de quase um ano do relacionamento de meses, os dois discutiram pensão para a filha na Vara Familiar de São Paulo.

Veja o comunicado de Caio Paulista

1 – Suposta agressão na madrugada de 30/09/2022

Tenho provas (inclusive com imagens) e testemunhas que na noite do dia 29/09/2022, eu, dois amigos e a minha ex-namorada jantamos descontraidamente na minha residência. Na manhã seguinte, eu e ela saímos juntos de casa. Eu fui me apresentar para cumprir minha programação profissional de treino e viagem para o jogo contra o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte, e ela para a casa dela na Rocinha. Inclusive, ela manda áudio e mensagens para minha mãe confirmando não só essa informação relatada como nossa programação na volta da minha viagem. Também possuo as nossas conversas pessoais afetuosas ao longo dessas datas. Na falsa acusação dela, é alegado que eu a agredi e, depois, a tranquei em casa até retornar do treino. E ela também inclui no processo um episódio de ciúmes por parte dela ocorrido no mês anterior, como se fosse a causa de uma possível briga de casal neste dia de setembro.

2 – Suposta agressão na boate em 2023

Sobre essa falsa alegação, é difícil saber até em qual versão acreditar, pois já foram quatro relatos diferentes para a mesma ocasião: um na vara familiar, um na delegacia, um em entrevista na TV e outro em entrevista no YouTube. Em cada uma delas existem detalhes contraditórios que são facilmente desconstruídos nos testemunhos de pessoas que presenciaram tudo que aconteceu. De qualquer maneira, naquela noite não entrei na boate e não sei o que se passou lá dentro. E que nunca saí de dentro do meu carro, onde sempre estive acompanhado da minha irmã e do meu cunhado, que testemunharam o seu desequilíbrio ao me jogar um copo de bebida alcoólica ao entrar no veículo e as seguidas agressões a mim. Ela chega a alegar que minha mãe e seu marido presenciaram a nossa chegada na garagem do prédio e o hematoma no olho, mas isso não aconteceu. Naquela noite, dormimos na mesma cama junto da nossa filha (a babá é testemunha disso). A primeira vez que percebi que seu olho estava avermelhado, e não roxo, foi pela manhã, assim que ela saiu do banheiro. Questionei o que tinha acontecido e ela se recusou a falar do assunto. Tenho conversas com ela nesse sentido e reafirmo categoricamente que não fui eu que machuquei o olho dela.

3 – Agressão que sofri em 17/02/2024

Esta última situação é completamente oposta ao que foi relatado pela minha ex-namorada, uma vez que o agredido da história fui eu. Tenho até hoje uma cicatriz no braço de uma mordida extremamente violenta, fruto de ciúmes dela sem qualquer fundamento. Neste caso, ela também deu diversas versões contraditórias, ora dizendo que joguei um celular na boca dela, ora dizendo que soquei o rosto dela. Mas tenho testemunhas que viram ela me agredindo com chutes e socos, e me mordendo.

4 – Pensão alimentícia

A mãe da minha terceira filha tem propagado mentiras nas redes sociais e na televisão, afirmando que eu não pago pensão e que nossa filha está passando necessidades. Mais uma acusação completamente falsa. A pensão está bloqueada judicialmente desde o dia 04/09/2024 à disposição dela, conforme consta comprovante bancário. Além disso, continuo arcando com uma série de despesas da minha filha mesmo após esse bloqueio. E tenho todos os comprovantes que nos últimos quatro meses (de 06/05/2024 a 11/09/2024) arquei com R$127 mil entre depósitos para ela e contas pagas.

5 – Outras inverdades

Minha ex-namorada declara que era caixa da boate em que nos conhecemos. Mais uma inverdade dita à polícia, pois ela era presença vip, informação confirmada oficialmente pelos donos da casa noturna.
Ao tentar desqualificar o vídeo da própria irmã que a desmentiu publicamente em suas redes sociais, insinua que um relacionamento amoroso entre nós seria a causa desse apoio a meu favor. E que essa era a razão da minha ajuda financeira para a família da irmã. Confirmo apenas esta ajuda, mas sempre a pedido da minha ex-namorada enquanto ainda estávamos juntos e em depósitos na conta da mãe delas (cujos comprovantes bancários também são provas materiais).
Um indicativo a mais da conduta da minha ex é a manipulação ao incluir uma foto minha com a minha atual namorada, tentando utilizar como prova de uma inexistente união estável entre nós. Além disso, ela também anexou ao processo uma conversa de WhatsApp adulterada, onde favoritou apenas mensagens que lhe interessavam, ocultando o contexto completo da nossa troca de mensagens.
Para concluir, uma das minhas maiores decepções foi receber um testemunho de que foi outro homem que causou essas agressões das fotos de setembro de 2022 que ela me acusa, e que ela também é capaz (com base em episódios passados) de se machucar intencionalmente para manipular situações a seu favor.

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