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Mundial de Clubes

Textor justifica demissão de Paiva: ‘Palmeiras não é PSG’

Dono da SAF do Botafogo diz que técnico português 'quebrou princípios' e 'não seguiu plano' em eliminação no Mundial

Publicado por: Redação em 10/07/2025 às 14:46 - Atualizado em 10/07/2025 às 20:15
Textor justifica demissão de Paiva: ‘Palmeiras não é PSG’
Renato Paiva e John Textor: relação estremecida depois de demissão - Vitor Silva/Botafogo

O empresário americano John Textor, dono da SAF que controla o Botafogo, explicou nesta quinta-feira, 10, os motivos para a demissão repentina do treinador português Renato Paiva após a eliminação da equipe no Mundial de Clubes. Em entrevista ao programa inglês TalkSport, Textor afirmou que a saída do profissional se deu por “quebra de princípios” na partida contra o Palmeiras. Dez dias antes, o Alvinegro havia vencido o Paris Saint-Germain por 1 a 0 na fase de grupos.

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“Por que demiti Renato Paiva depois de ele vencer o PSG? Ele quebrou seus próprios princípios, não seguiu o plano. Ele é um treinador posicional, muito bom em educar os jogadores, e os torcedores ficaram irritados com a forma como jogamos. Deveríamos ter vencido Atlético de Madrid e Palmeiras, somos melhores do que o Palmeiras. Ele quebrou os princípios dele”, explicou o dirigente.

Segundo o site ge, o americano fez um discurso sobre o “Botafogo Way”, um estilo de jogo ofensivo e propositivo, para os jogadores no almoço após a derrota para o Palmeiras e demitiu o português no dia seguinte.

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“Perguntei a ele qual foi o melhor jogo da sua carreira e ele respondeu PSG. Depois, perguntei qual foi o melhor jogo da minha carreira, e eu disse PSG. Eu disse que aqui (dia do jogo) não era o PSG, era o Palmeiras. Palmeiras não é o PSG”, disse.

“É hora de jogar futebol, vão lá e acabe com eles”. O que aconteceu? Ficamos recuados e vimos o adversário avançar. Em 10 jogos, ele estava ficando cada vez mais defensivo e, quando você quebra os seus princípios, você tem que sair”, completou.

O americano ainda alegrou não gostar de demitir treinadores, apesar das constantes trocas na era SAF do clube, desde 2021. Agora dirigido pelo italiano Davide Ancelotti, o Alvinegro teve quatro portugueses – Luís Castro, Bruno Lage, Artur Jorge e Renato Paiva -, além de brasileiros como Lúcio Flávio e Tiago Nunes. 

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“Nós ganhamos títulos, não é? Não tomo as decisões sozinho. Se todo o departamento de futebol vem até mim e fala que precisamos fazer algo sobre o treinador, eu me mexo. Eu não gosto de demitir pessoas. Você viu que o estilo de jogo do time mudou durante 10 jogos. Paiva é um grande treinador, mas ele tem manter seu estilo de jogo no próximo trabalho. Ele não pode deixar os torcedores reclamando no Brasil (influenciarem), eles são brutais”, finalizou.

O lado de Paiva

Segundo o ge, Renato Paiva atribuiu a saída por uma sugestão de interferência de Textor em algumas questões de escalação, a escolha por três volantes contra o Palmeiras, por exemplo. O americano negou e mostrou um outro exemplo sobre um caso envolvendo Luís Castro para justificar seu ponto.

“Sobre escolher o time, eu contrato treinadores pela visão de jogo deles. Eu quero que eles implementem essa visão. Quando eu pergunto qual é o plano de jogo, quero que eles se antecipem ao adversário, digam o que vamos fazer e como vamos responder ao rival. Eu leio e respondo “ótimo, bom jogo”. Eu não opino”, disse Textor.

“Depois do jogo, eu geralmente não ligo. Eu não grito. Talvez um dia depois eu o procuro e pergunto “o que você aprendeu?”. No primeiro ano (de SAF), perdemos por 2 a 0 para o Santos ainda com Luís Castro e eu fiquei feliz porque foi a primeira vez que vi os jogadores seguirem seu plano”, acrescentou.

 

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