Recentemente, a reformulação do Mundial de Clubes ganhou notoriedade com uma proposta de expandir o torneio para incluir 32 equipes de elite de todo o mundo. Esta ideia tem gerado intensos debates, especialmente quanto às suas implicações econômicas e logísticas. Uma figura chave nestas discussões, Javier Tebas, presidente da LaLiga, expressa ceticismo em relação às promessas financeiras associadas a esse evento.
O torneio está previsto para ocorrer em meados de 2024, mas encara muitas incertezas. Tebas questiona a capacidade da Fifa para fornecer os prêmios prometidos aos clubes europeus, que chegam a 50 milhões de euros. Segundo ele, sem os recursos necessários, a realização do evento fica comprometida, gerando preocupações entre ligas e jogadores devido à determinação da Fifa em prosseguir com o projeto.
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Desafios econômicos enfrentados pela Fifa
Os desafios econômicos do novo Mundial de Clubes vão além da coleta de fundos. A resistência de clubes e ligas, preocupados com o calendário já apertado, agrava a situação. Tebas alerta que a sobrecarga de jogos coloca em risco o bem-estar dos atletas e a integridade das competições locais, já que pode afetar duas temporadas consecutivas.
Ele ainda aponta para o impacto sobre a duração das carreiras dos jogadores. O aumento no número de jogos anuais, sem compensações adequadas, pode afetar tanto o desempenho individual quanto coletivo. Levanta-se a questão: o calendário esportivo global permite mais uma competição extensa?
Influência europeia no Mundial de Clubes
Apesar das críticas, a Fifa obtém apoio de algumas entidades europeias. Clubes de elite mostram interesse em participar, visando ampliar suas marcas globalmente. No entanto, o apoio não é unânime, gerando tensão entre a Fifa e a ECA, representante dos clubes europeus. Tebas questiona como essas entidades chegaram a este consenso, dadas as preocupações com a sobrecarga dos atletas.
O apoio é visível através do número significativo de clubes europeus entre os 31 times confirmados para a edição de 2025. Surge, então, o questionamento sobre a importância das competições nacionais e a capacidade dos jogadores de manter um alto nível de performance durante a temporada inteira.
Reação internacional ao novo formato
O Mundial de Clubes tenta aumentar sua projeção internacional com a predominância de clubes europeus e sul-americanos. A inclusão de times de outros continentes levanta debates sobre a equidade competitiva no torneio. A participação de times das Américas do Norte e do Sul, Ásia e África busca tornar o evento global, mas desafia a noção de um equilíbrio competitivo.





