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Xavi: um conquistador espanhol em terras brasileiras

Triunfo na Copa das Confederações fará motorzinho do Barcelona e da Fúria bater recorde individual de títulos em seu país


Xavi em ação na Eurocopa do ano passado: 'No futebol, o resultado é um impostor'
Xavi em ação na Eurocopa do ano passado: ‘No futebol, o resultado é um impostor’ VEJA

Os 13 de 2013

Se, nos dias de hoje, a seleção espanhola é vista como o símbolo máximo do futebol moderno, bem jogado e vitorioso, um jogador em especial deve ser considerado a cara desta geração papa-tudo da Fúria. Cabelos espetados e pés ligeiros, como se ininterruptamente conectados em uma tomada, Xavi Hernández conseguiu não apenas amealhar praticamente todos os títulos que um atleta profissional poderia conceber como também logrou estabelecer um novo parâmetro para os meio-campistas. Se hoje um organizador de jogo precisa ter a competência para cobrir todas as bases da cancha, é devido ao exemplo de Xavi no Barcelona e na seleção espanhola. Para os pouco crédulos, a avaliação desse sucesso pode ser feita em troféus: com 24 no currículo, o craque igualou o número de triunfos do antigo recordista, o lendário madrilenho Paco Gento. Um título na próxima Copa das Confederações, portanto, inscreverá Xavi em definitivo como o maior conquistador da história do futebol espanhol. Seus adversários se perguntam: ele precisava mesmo de mais essa motivação?

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A verdade é que este motorzinho de 1,70 metro, cria das categorias de base do Barcelona – onde entrou em 1991, com apenas onze anos de idade -, vem quebrando marcas com espantosa naturalidade. Jogador que mais vezes vestiu a camisa do gigante catalão, é adorado pelos torcedores como o melhor meio-campista da história do clube, que já teve em suas fileiras nomes do quilate de Johan Cruyff, Diego Maradona, Ronaldinho e Pep Guardiola. Aliás, foi o surgimento de Xavi como força dominante no time principal, no início da década de 2000, que precipitou – com o devido respeito, claro – a saída de seu ídolo do clube que o revelou. Xavi e Guardiola se reencontrariam, contudo, no final da década, para construir, ao lado de Messi, Iniesta, Puyol e companhia limitada, uma das mais dominantes equipes de todos os tempos. Como consequência, os prêmios também se acumulam na estante de individual de Xavi, integrante dos times ideais da Fifa e da Uefa nos últimos cinco anos consecutivos.

A desenvoltura mostrada dentro de campo na organização de seus times é replicada fora dela quando Xavi fala de sua paixão pelo esporte. “Sempre atuei da mesma forma, segurando a bola, propondo algo além de ganhar: jogar bem o futebol.” Como um verdadeiro filósofo moderno, o espanhol costuma cunhar frases de efeito para tentar explicar o sucesso recente do Barcelona a Espanha no cenário internacional. “Outras equipes ganham e estão contentes, mas não é a mesma coisa. Falta identidade. No futebol, o resultado é um impostor. É possível fazer coisas ótimas e não ganhar. Há algo maior do que o resultado, algo mais durável: um legado.” Xavi, sem dúvida, já deixou o dele – e da melhor forma possível, com títulos para acompanhar.

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Na seleção espanhola

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No Barcelona

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