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Sem público, Us Open de tênis é confirmado para data original em Nova York

O Aberto dos Estados Unidos será o primeiro Grand Slam a ser disputado após o agravamento da pandemia do coronavírus

O governador do estado americano de Nova York, Andrew Cuomo, confirmou nesta terça-feira 16 que o Us Open será mantido na data prevista, do dia 31 de agosto a 13 de setembro, no Centro Nacional de Tênis Billie Jean King, no bairro do Queens – a única mudança foi a confirmação de que o torneio será disputado com portões fechados. O Aberto dos Estados Unidos será o primeiro Grand Slam a ser realizado desde o agravamento da pandemia de coronavírus, em março deste ano.

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“A USTA (Federação Americana de Tênis) tomará precauções extraordinárias para proteger os jogadores e funcionários, incluindo testes robustos, limpeza adicional, espaço extra nos vestiários, alojamento e transportes dedicados”, declarou Cuomo, em suas redes sociais.

Nova York foi o epicentro dos casos de coronavírus nos Estados Unidos. Até agora, foram registrados mais 380 000 casos e cerca de 30 500 óbitos por Covid-19 no estado, mas a curva de contaminação foi achatada e o governo começou a reabrir os estabelecimentos, inclusive na capital, maior centro comercial do mundo. A situação, porém, está longe de ser considerada controlada no país: os Estados Unidos ainda lideram a lista dos países afetados pelo coronavírus: ao todo, são mais de 2,1 milhões de casos confirmados e 116 000 mortes.

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“Reconhecemos a tremenda responsabilidade de sediar um dos primeiros eventos globais nessa época complicada, e faremos isso da maneira mais segura possível, mitigando todos os possíveis riscos. Agora, poderemos dar aos fãs uma chance de assistir aos melhores tenistas e mostrar o tênis como um exemplo de esporte com distância social”, disse a USTA, em nota.

Embora a federação tenha recebido a permissão do governo para realizar o Us Open, a situação nacional coloca em xeque a participação de várias estrelas do tênis. Rafael Nadal, número 2 do mundo, revelou que só participaria se todos os outros tenistas pudessem participar, enquanto Novak Djokovic, líder do ranking da ATP, reclamou das restrições impostas pelo protocolo sanitário. Entre as mulheres, a australiana Ashley Barty e a romena Simona Halep, números 1 e 2 do ranking da WTA, já revelaram desconfiança com as garantias de segurança e podem dar mais peso à lista de desfalques.

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