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CBF teria desviado dinheiro de amistosos da seleção

Esquema contava com a ajuda de Sandro Rossel, presidente do Barcelona

Com a ajuda do presidente do presidente do Barcelona, Sandro Rosell, a CBF teria desviado parte do dinheiro que recebia pelos amistosos da seleção brasileira, a partir de 2006. A quantia ia para contas nos Estados Unidos registradas no nome de Rosell. No Brasil, o dirigente já foi representante da Nike, ex-patrocinadora do Brasil, e era amigo de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.

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A empresa ISE era a responsável pela negociação dos amistosos. Ela tem sede nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal, e recebia 1,6 milhão de dólares (aproximadamente 3,5 milhões de reais) por cada amistoso, mas só repassava à CBF 1,1 milhão de dólares (2,5 milhões de reais). Os cerca de 500.000 dólares (1,1 milhão de reais) restantes eram direcionados para a Uptrend Development LLC, empresa nos EUA que pertencia a Rosell.

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Em março de 2013, a Folha de S. Paulo fez denúncia semelhante. Na ocasião, o jornal apurou que Rosell e Teixeira receberam, respectivamente, 1 milhão e 705.000 reais pela disputa de dois amistosos entre Brasil e Portugal, em 2008. A empresa que organizou as partidas foi a Alianto, que pertence ao dirigente espanhol.

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O atual presidente da CBF, José Maria Marín, disse desconhecer como eram feitos os pagamentos antes de assumir a entidade, em março de 2012.

(Com Estadão Conteúdo)

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