Mística da 7 e 13: Botafogo é campeão com camisas históricas
Luiz Henrique brilha em título inédito com número de Garrinha e tantos outros, e Alex Telles marca vestindo o número de Zagallo
O Botafogo foi campeão da Copa Libertadores, neste sábado, 30, ao vencer o Atlético Mineiro, no estádio Más Monumental, em Buenos Aires, na Argentina. Os primeiros gols do Fogão, que abriram larga vantagem, foram marcados por Luiz Henrique e Alex Telles, jogadores que usam “camisas místicas” na história do clube.
Autor do primeiro tento, o atacante veste a lendária camisa 7 do Glorioso. A história por trás do número começou com Mané Garrincha, um dos grandes nomes da história alvinegra, que marcou história nos anos 1950 e 1960.
Duas décadas depois, a camisa voltou a ser exaltada. Após 21 anos sem conquistar títulos, o Fogão conquistou o Campeonato Carioca de 1989 com gol de Maurício, que vestia a camisa 7.
Já no Brasileirão de 1995, vencido pelo Fogão, o autor do gol do título também ostentava a numeração. No entanto, curiosamente, Túlio Maravilha, que usava a 9, passou a ser o número 7 em razão do patrocínio da marca de refrigerantes SevenUp.
Quase vinte anos mais tarde, os pés de Luiz Henrique fizeram a diferença. Um dos principais jogadores do atual elenco do Botafogo, o atacante marcou o primeiro da final contra o Atlético Mineiro e sofreu o pênalti que resultou no segundo tento.
Para alento das superstições dos botafoguenses, quem converteu a cobrança foi Alex Telles, camisa 13. O número está ligado ao ídolo do clube Mário Jorge Lobo Zagallo, que brilhou pelo Fogão e pela seleção brasileira, sempre exaltando a numeração – dentro e fora dos campos.