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Por que a seleção brasileira fez sete substituições contra a Colômbia

Equipe dirigida por Dorival Júnior venceu a partida por 2 a 1 com situação incomum devido a protocolo criado pela Fifa; entenda

Uma situação incomum chamou atenção e provocou questionamentos entre torcedores nas redes sociais após a vitória por 2 a 1 da seleção brasileira diante da Colômbia nesta quinta-feira, 20, em Brasília. Durante o jogo, o técnico Dorival Júnior promoveu sete substituções – sendo cinco o limite permitido pela Fifa. Mas, afinal, por que o treinador fez duas movimentações além do estabelecido pela entidade?

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O Brasil se valeu do protocolo implementado pela própria Fifa desde 1º de julho de 2024, que dá direito a uma “substituição por concussão” independentemente se todas já foram utilizadas pelos treinadores. A equipe adversária, mesmo sem ter nenhum jogador envolvido, automaticamente também ganha o direito a um “substituto adicional”.

Como tanto Brasil como Colômbia acionaram a regra para as saídas do goleiro Alisson e do zagueiro Davinson Sánchez, respectivamente, que se chocaram em uma jogada aos 25 minutos do segundo tempo, foi possível a realização de não somente uma, mas duas substituições a mais para cada lado – só utilizada por Dorival. Caso somente um dos jogadores tivesse saído em função de concussão, só haveria a possibilidade de uma substituição a mais.

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Jogadores de Brasil e Colômbia reunidos durante o atendimento a Sánchez e Alisson - Evaristo Sá/AFP
Jogadores de Brasil e Colômbia reunidos durante o atendimento a Sánchez e Alisson – Evaristo Sá/AFP

O que diz a regra:

  1. Será permitido que cada equipe utilize no máximo um “substituto por concussão” em uma partida.
  2. Uma “substituição por concussão” pode ser feita independentemente do número de substituições já realizadas
  3. Quando uma “substituição por concussão” é feita, a equipe adversária tem a opção de usar uma “substituição adicional” por qualquer motivo.

“Quando foi mostrada a saída de um atleta, nós ficamos com isso na cabeça e pedi para o Dimas consultar o quarto árbitro para saber se a nossa ideia era correta, se poderíamos ter mais duas. Ele nos relatou que sim, seguramos um pouco, saiu o gol, e naquele instante vimos a necessidade da alteração”, explicou Dorival.

O lance envolvendo os jogadores ocorreu após uma cobrança de falta feita por Arias. Na disputa, Alisson e Sánchez bateram cabeça com cabeça. O camisa 23 colombiano caiu desacordado em campo, preocupando companheiros de equipe e adversários. O jogo ficou paralisado por sete minutos.

Sánchez, que ficou desacordado, saiu de maca para a entrada de Carlos Cuesta - Sergio Lima/AFP
Sánchez, que ficou desacordado, saiu de maca para a entrada de Carlos Cuesta – Sergio Lima/AFP

O goleiro deu lugar a Bento. Durante o jogo, Dorival também utilizou Joelinton, Matheus Cunha, Savinho, André, Wesley e Leo Ortiz, este o sétimo e último a entrar na partida.

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A norma criada pela International Football Association Board, órgão que regulamenta as regras do futebol, explica que os médicos devem informar ao quarto árbitro sobre a concussão depois de avaliação feita em campo. O jogador ainda continua sendo avaliado após a substituição e não pode participar de uma partida por, no mínimo, cinco dias.

Os árbitros não participam do processo de decisão se o jogador deve ser considerado um substituto normal ou um substituto por concussão.

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