• Escudo Atlético-MG
  • Escudo Bahia
  • Escudo Botafogo
  • Escudo Ceará
  • Escudo Corinthians
  • Escudo Cruzeiro
  • Escudo Flamengo
  • Escudo Fluminense
  • Escudo Fortaleza
  • Escudo Grêmio
  • Escudo Internacional
  • Escudo Juventude
  • Escudo Mirassol
  • Escudo Palmeiras
  • Escudo RB Bragantino
  • Escudo Santos
  • Escudo São Paulo
  • Escudo Sport
  • Escudo Vasco
  • Escudo Vitória

Copa do Mundo

Palco temido? Brasil nunca perdeu em São Paulo pelas Eliminatórias

Equipe nacional se apoia em mudanças promovidas por Ancelotti e retrospecto animador para 'selar a paz' com público paulista; entenda

Publicado por: Klaus Richmond e Rodolfo Rodrigues em 10/06/2025 às 08:38 - Atualizado em 10/06/2025 às 20:48
Palco temido? Brasil nunca perdeu em São Paulo pelas Eliminatórias
Jogadores do Brasil no último treino, na Neo Química Arena, antes de enfrentar o Paraguai - Nelson Almeida/AFP

O técnico Carlo Ancelotti fez questão de minimizar na última entrevista antes de enfrentar o Paraguai uma suposta pressão a mais que a seleção brasileira enfrentará por jogar em São Paulo. De volta ao palco conhecido depois de quase quatro anos – a última vez foi na vitória por 1 a 0 diante da Colômbia, em novembro de 2021 -, a equipe nacional encara a fama de “torcida crítica” com uma estatística amplamente favorável: a de jamais ter perdido em jogos pela competição classificatória na cidade.

Publicidade

PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital

“A crítica é normal e depende sempre do que você é capaz de fazer em campo. A ideia é fazer uma boa partida. Tentaremos fazer uma partida intensa, jogando bem, com um futebol de ataque, tendo em conta o valor da equipe rival, que é muito forte. O Paraguai está jogando muito bem, é uma equipe muito sólida. A ideia que temos é de jogar uma partida que a torcida vai ficar contente e ter gana de apoiar a equipe”, disse Ancelotti.

A primeira vez da seleção em São Paulo pelo torneio ocorreu em 1985. Desde então, foram 14 jogos, com 12 vitórias e dois empates – 90,4% de aproveitamento. O Morumbi foi utilizado em dez oportunidades, enquanto a Neo Química Arena em outras quatro.

Publicidade

O antídoto de Ancelotti para enfrentar uma torcida apontada como mais impaciente comparada a outros centros do país, por exemplo, será corrigir tudo o que não funcionou diante do Equador.

Carlo Ancelotti durante entrevista coletiva da seleção - Nelson Almeida/AFP

Carlo Ancelotti durante entrevista coletiva da seleção – Nelson Almeida/AFP

Segundo informações do site ge, durante o treino fechado da última segunda-feira, 9, o técnico italiano testou a entrada do atacante Gabriel Martinelli na vaga de Gerson como a terceira mudança na equipe titular. Além do jogador do Arsenal, os também atacantes Raphinha e Matheus Cunha ficam com as vagas de Estêvão e Richarlison, respectivamente.

Em 2000, diante da Colômbia, em momento bastante parecido com o atual, a paciência da torcida com o time então dirigido por Emerson Leão durou cerca de 60 minutos. Com o jogo empatado sem gols, uma intensa vaia dos 56 mil presentes tomou conta do Morumbi direcionadas, principalmente, ao meia-atacante Rivaldo, eleito o melhor do mundo em 1999. A bronca era por segurar a bola por tempo demais. Pouco depois, gritos de “fora Rivaldo” e “burro” para Leão.

Publicidade

Já próximo ao fim do jogo, a torcida também passou a gritar “timinho”, puxou coros de “olé” em favor dos rivais, fez pedidos por Romário e arremessou bandeiras verde-amarelas para o campo. Nem o gol da vitória, marcado pelo zagueiro Roque Júnior aos 47 minutos, atenuou a pressão.

Rogério Ceni em preparação para cobrar falta contra os colombianos - Renato Pizzutto/Placar

Rogério Ceni em preparação para cobrar falta contra os colombianos – Renato Pizzutto/Placar

Mais recentemente, em 2019, na estreia da Copa América, jogadores se incomodaram pela baixa presença de público ao Morumbi, além das críticas da torcida mesmo com a vitória por 3 a 0 contra a Bolívia, que vaiou o time já no primeiro tempo pela pouca inspiração.

Diante dos paraguaios, foram seis partidas em São Paulo, com três vitórias e três empates – sendo cinco deles em caráter amistosos pelas Taças Rodrigues Alves e Oswaldo Cruz.

Em 2017, pelas Eliminatórias, no único encontro na cidade por competições oficiais, vitória brasileira por 3 a 0 com gols de Philippe Coutinho, Neymar e Marcelo, assegurando vaga na Copa de 2018.

Em competições oficiais – contabilizando Eliminatórias, Copa América e Copa do Mundo -, a seleção também jamais foi derrotada em São Paulo, com 19 vitórias e três empates.

Brasil e Paraguai se enfrentam nesta terça-feira, 10, a partir das 21h45 (de Brasília), na Neo Química Arena. Caso vença e o Uruguai derrote a Venezuela em Montevidéu, o Brasil, atual quarto colocado com 22 pontos, garante antecipadamente sua classificação para a Copa do Mundo de 2026.

O retrospecto da seleção em São Paulo pelas Eliminatórias

14 jogos: 12 vitórias e 2 empates
90,4% de aproveitamento

30/6/1985 – Brasil 1 x 1 Bolívia – Morumbi
20/8/1989 – Brasil 6 x 0 Venezuela – Morumbi
22/8/1993 – Brasil 2 x 0 Equador – Morumbi
26/4/2000 – Brasil 3 x 2 Equador – Morumbi
26/7/2000 – Brasil 3 x 1 Argentina – Morumbi
15/11/2000 – Brasil 1 x 0 Colômbia – Morumbi
25/4/2001 – Brasil 1 x 1 Peru – Morumbi
5/9/2004 – Brasil 3 x 1 Bolívia – Morumbi
21/11/2007 – Brasil 2 x 1 Uruguai – Morumbi
28/3/2017 – Brasil 3 x 0 Paraguai – Neo Química Arena
10/10/2017 – Brasil 3 x 0 Chile – Allianz Arena
9/10/2020 – Brasil 5 x 0 Bolívia – Neo Química Arena
13/11/2020 – Brasil 1 x 0 Venezuela – Morumbi
11/11/2021 – Brasil 1 x 0 Colômbia – Neo Química Arena

Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias. Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a PLACAR nas mídias sociais.

Leia outras notícias LEIA MAIS
Notícias mais lidas MAIS LIDAS