A seleção brasileira encara Senegal em amistoso no próximo sábado, 15, a partir das 13h (de Brasília), no Emirates, em Londres. O técnico Carlo Ancelotti fará uma mudança significativa na escalação: o zagueiro Éder Militão, na lateral-direita.
“Militão tem um perfil diferente dos outros laterais direitos, pode ser Wesley ou Vanderson. Vou pedir algo de diferente qualidade e maneira de jogar. É uma opção que podemos ter na Copa do Mundo, de dar mais solidez ao time atrás, mas sofremos três gols contra o Japão, avaliamos os erros e tentamos melhorar nesse aspecto para fazer um bom jogo”, afirmou Ancelotti em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 14, no CT do Arsenal.
A formação que Ancelotti vem usando nos treinos mantém a base da recente goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, com duas alterações: Ederson na meta, no lugar que foi de Bento, e Alex Sandro na lateral esquerda, vaga ocupada por Douglas Santos.
Com isso, a seleção deve ir a campo com: Ederson, Éder Militão, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Alex Sandro; Casemiro e Bruno Guimarães; Estêvão, Matheus Cunha, Vini Jr e Rodrygo.
No treino de quinta-feira, 13, Ancelotti fez outros testes nas laterais, com as entradas dos laterais Wesley e Caio Henrique, e de João Pedro na vaga de Matheus Cunha, segundo informações do ge.
Inspiração no time do tetra
Na entrevista desta manhã, Ancelotti disse se inspirar na solidez defensiva da seleção que conquistou o tetra em 1994. O treinador italiano era auxiliar de Arrigo Sacchi na derrota para o Brasil, nos pênaltis, no Rose Bowl.
“A história da última vitória da seleção está focada na defesa. Um time com uma individualidade fantástica, que gostava do jogo… Lembro de 94, um time com dois volantes, muito fechado atrás e com Bebeto e Romário para fazer a diferença. Isso que penso para o Mundial. Uma defesa sólida ajuda os jogadores de qualidade a fazer a diferença.”
Depois do duelo contra Senegal, o Brasil fecha 2025 em novo amistoso contra a Tunísia, na próxima terça, 18, em Lille, na França.





