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Copa do Mundo

Melhor defesa e crise no ataque: como chega o Equador, rival do Brasil

Liderado por Willian Pacho, time só levou cinco gols nas Eliminatórias, mas tem problemas na frente por ausência de Plata e Enner Valencia em baixa

Publicado por: Klaus Richmond, de Guayaquil, no Equador em 05/06/2025 às 07:16 - Atualizado em 05/06/2025 às 15:19
Melhor defesa e crise no ataque: como chega o Equador, rival do Brasil
Valencia: sem jogar desde 9 de maio, atacante do Inter deve ser titular diante do Brasil - José Jácome/EFE

Rival da seleção brasileira nesta quinta-feira, 5, a partir das 20h (de Brasília), o Equador se orgulha de uma solidez defensiva inédita em sua história que tem sido a base do seu sucesso nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

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Liderada pelo trio formado por Willian Pacho, campeão e destaque na campanha da Champions com o PSG, Piero Hincapié e Angelo Preciado, a La Tri até aqui sofreu só cinco gols em 14 jogos – é a menos vazada com sobras para os rivais -, mas, curiosamente, vive uma crise com seus atacantes.

O ténico Sebastián Becaccecce conta com dois centroavantes a disposição nesta convocação: Enner Valencia, do Internacional, e Leonardo Campana, do New England Revolution, time da MLS.

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Valencia tem números até atrativos, com sete gols em 22 partidas na temporada, mas vive mau momento. A média de 0,31 por jogo é potencializada pelo bom estadual do Internacional, que pôs fim a um jejum de nove anos sem títulos com uma campanha invicta. Ele marcou cinco gols na campanha, um deles na final diante do arquirrival Grêmio, mas viu a realidade mudar.

Já são nove partidas consecutivas ou quase dois meses sem balançar as redes, a última vez foi quando marcou um dos gols da vitória por 3 a 0 diante do Cruzeiro, em 6 de abril, em confronto pela segunda rodada do Brasileirão – a competição está na 12ª. Não bastasse isso, se apresentou em Guayaquil ainda em reta final de recuperação de uma lesão grau 2 no músculo da coxa esquerda sofrida em partida contra o Atlético Nacional, pela Libertadores.

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“O Equador em Guayaquil é um time muito agressivo, que consegue impor pressão alta e tem bom controle de bola. Beccacece não tem muitos problemas para montar sua escalação, é uma equipe consolidada. Sua fraqueza hoje está no ataque. Depois de Enner Valencia, não há um grande artilheiro”, explica o jornalista Alfredo Arévalo Morales, da rádio KCH FM.

Campana, por sua vez, trocou o Inter Miami em busca de mais minutos uma vez que tinha Luis Suárez como dono absoluto da posição no antigo clube. O início foi prejudicado por uma distensão muscular sofrida em 18 de maio, em partida contra o San Jose Earthquakes. Ele não atuou mais desde então, seguindo em recuperação. Foram só dois gols em nove jogos pela nova equipe.

Ex-companheiro de Messi, Campana acumula poucos minutos e também está retornando de lesão - Jonathan Miranda/EFE

Ex-companheiro de Messi, Campana acumula poucos minutos em 2025 e também está retornando de lesão – Jonathan Miranda/EFE

Assusta ainda o fato de que outros nome do setor também chegam em péssimo momento, caso do atacante Kevin Rodríguez, que sofreu com lesões recentes. Ele sequer terminou a temporada como titular, tendo ficado seis das últimas 11 partidas pelo Union St. Gilloise no banco de servas sem ser aproveitado. O último gol foi marcado em 10 de agosto do ano passado e a útima assistência em 23 de janeiro.

Outra opção é João Mercado, que atuou no futebol brasileiro por Athletico Paranaense e CSA-AL, e atualmente está no AFS, antepenúltimo colocado no Campeonato Português, mas titular em toda a campanha marcando quatro gols e dando três assistências.

Alan Minda, do Cercle Brugge, também terminou a temporada como reserva apesar dos 41 jogos disputados. Foram 22 deles saindo do banco de reservas. Vale lembrar que Gonzalo Plata, do Flamengo, foi desconvocado para seguir se recuperando no Brasil de um edema ósseo no joelho direito depois de uma queda de braço entre o Flamengo e a Federação Equatoriana de Futebol.

Se o ataque funcionar, o Equador assegura vaga para a próxima Copa. Vice-líder com 23 pontos, a seleção pode fazer história ao conseguir pela segunda vez sua segunda participação consecutiva em um Mundial. Antes, esteve nas edições de 2002, 2006, 2014 e 2022.

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