Estádio de Marrocos para Copa do Mundo tem projeto para 115 mil pessoas
Grand Stade Hassan II deve se tornar o maior estádio do mundo e competir com Bernabéu e Camp Nou para ser o palco da final da Copa do Mundo de 2030
Nesta quarta-feira, 21, foram divulgadas novas imagens do impressionante Grand Stade Hassan II, estádio que será construído em Casablanca, no Marrocos, especialmente para a Copa do Mundo de 2030. O projeto, que desponta como favorito para sediar a final do torneio, terá capacidade para receber 115 mil pessoas e se tornará o maior do mundo. O estádio deve competir com o Santiago Bernabéu e o Camp Nou, casas de Real Madrid e Barcelona, respectivamente, para sediar a decisão.
O design do estádio, encabeçado pelos escritórios de arquitetura Oualalou+Choi e Populous, tem como inspiração a tradicional reunião social marroquina chamada “moussem”. A arena contará com um grande telhado de tenda, capaz de abrigar até 29,5 mil espectadores de cada lado.
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Grand Stade Hassan II uma obra de arte em formato de estádio
Além da grandiosidade, o Grand Stade Hassan II irá proporcionar um ambiente único, cercado por jardins elevados a 28 metros do chão e jardins botânicos no nível do solo. Essa combinação promete trazer um charme especial e incomum para um estádio de futebol.
A localização também acrescenta um toque especial à arena. O estádio será erguido na cidade de El Mansouria, na província de Benslimane, a apenas 38 km ao norte de Casablanca. Recentemente, as obras de terraplanagem começaram, após a aprovação do financiamento público em outubro do ano passado.
Copa do Mundo de 2030 em 3 países diferentes
Com a promessa de utilizar 20 estádios, a Copa do Mundo de 2030 pretende ser uma das mais distribuídas de todos os tempos, abrangendo três nações. No Marrocos, haverá estádios em cidades como Tanger, Fez, Rabat, Casablanca, Marrakech e Agadir. Portugal contribuirá com arenas em Lisboa e Porto, enquanto a Espanha terá estádios em Barcelona, Bilbao, Corunha, Las Palmas, Madri, Málaga, San Sebastián, Sevilla e Zaragoza.
Inovações na estrutura do estádio Hassan II
Os arquitetos responsáveis pelo Grand Stade Hassan II apostaram em diversos elementos inovadores para este projeto. A inspiração na cultura local marroquina e a utilização de jardins elevados e botânicos são algumas das estratégias para tornar o estádio um marco mundial. A capacidade de acolher grandes eventos e o uso de tecnologias avançadas de construção prometem transformar este estádio em uma referência global.
Além disso, o telhado em formato de tenda, que se assemelha às tradicionais tendas usadas em festividades marroquinas, busca criar um vínculo cultural profundo com os espectadores e visitantes. Cada detalhe foi pensado para proporcionar uma experiência única e integrada à rica herança marroquina.
O diferencial do Grand Stade Hassan II dos outros estádios
O que diferencia o Grand Stade Hassan II de outros estádios é justamente a sua capacidade de unir modernidade e tradição. De acordo com os arquitetos da Oualalou+Choi e Populous, o objetivo é criar um espaço que não seja apenas funcional, mas que também conte uma história. O projeto reflete a habilidade dos arquitetos em combinar elementos tradicionais com as exigências contemporâneas de um estádio de classe mundial.
Essa combinação, aliada a uma localização emblemática e um design inovador, promete fazer do Grand Stade Hassan II não apenas o maior estádio do mundo, mas também uma referência em termos de arquitetura e design para futuras arenas.
Envolvimento da comunidade local com o projeto do estádio
Um dos aspectos mais fascinantes na construção do Grand Stade Hassan II é o envolvimento da comunidade local no projeto. Desde o início, os arquitetos têm trabalhado em estreita colaboração com líderes comunitários e habitantes locais para garantir que o estádio não só atenda aos requisitos internacionais, mas também reflita os valores e a cultura marroquina.
Esse envolvimento comunitário é fundamental para o sucesso a longo prazo do estádio, garantindo que este não se torne apenas um local de eventos globais, mas também um ponto de encontro para a comunidade local, mantendo viva a rica herança cultural do Marrocos.
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