A anulação do gol que empataria o jogo entre Corinthians e Palmeiras pela Copa do Brasil, na última quarta-feira, 30, reacendeu o debate sobre impedimentos na “era do VAR”. Em contestação à posição de Gustavo Gómez no gol que seria de Maurício, o assunto das redes sociais voltou a ser a implementação do impedimento semiautomático.
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A tecnologia, já presente nos principais campeonatos da Europa e em competições Fifa, se trata de uma nova ferramenta para decisões rápidas e corretas. Segundo a entidade que comanda o futebol global, a ideia é de precisão similar à da tecnologia da linha do gol e com resultado em poucos segundos.
Como funciona o impedimento semiautomático
Primeiramente, é preciso entender o conceito de semiautomaticidade: isso significa que ainda é preciso que humanos verifiquem a decisão do sistema tecnológico, ainda que ele seja cada vez mais confiável.
Atualmente, checar se um jogador está ou não em posição irregular é um dos momentos de maior tensão no jogo. Isso, pois, com base nas câmeras de transmissão, a equipe de arbitragem precisa determinar o ponto de contato com a bola e também traçar linhas no último ponto jogável (excluindo braço e mão) do atleta de defesa e do atleta de ataque.
No entanto, a taxa de quadros de câmeras de TV, de 50 quadros por segundos, pode gerar imprecisões. E está aí a ideia da nova tecnologia: mapear pontos, momentos e posicionamentos, com uso de inteligência artificial.

Gustavo Gómez teve posição irregular assinalada – Reprodução
Para isso, câmeras precisas instaladas no teto do estádio devem identificar o corpo dos 22 jogadores. Com isso, a IA gerencia o processo e gera uma animação 3D, para passar com clareza a posição aos telespectadores – em casa e nos telões.






