Lucho precisa triplicar número de vitórias da carreira para salvar Athletico
Técnico argentino venceu apenas duas partidas na nova função e terá que chegar a seis para evitar rebaixamento no Brasileirão
A situação do Athletico Paranaense na tabela do Campeonato Brasileiro é delicada. O clube soma apenas 34 pontos em 32 rodadas e precisará de ao menos 11 pontos para chegar aos 45, marca calculada como base para escapar do descenso.
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No entanto, para fazer os pontos necessários, o técnico Lucho González precisará vencer quatro partidas das seis que restam no torneio. Esse número representa o triplo de vitórias que o técnico argentino tem na carreira.
A carreira de Lucho
Como parte de comissão técnica, Lucho tem passagens pelo Internacional, em 2023/24 e também pelo próprio Furacão, em 2022.
Em 2022, saiu da comissão do clube paranaense para assumir o Ceará na Série B do Brasileirão. Em Fortaleza, o ex-jogador comandou o Vovô por 11 jogos e venceu apenas uma partida, contra o Santos, em jogo válido pelo Brasileirão daquele ano.
Ao sair do Ceará, voltou a trabalhar de auxiliar técnico de Eduardo Coudet, dessa vez pelo Internacional, até ser convocado pelo Athletico, onde é ídolo, para ajudar na luta contra o rebaixamento.
Como técnico do Athletico
No Furacão, trabalhou como auxiliar técnico nas equipes de Alberto Valentim e de Ricardo Gomes.
Como técnico principal, tem oito jogos no comando do Athletico, com apenas uma vitória, contra o Cruzeiro, pelo placar de 3 a 0, em jogo válido pela 31ª rodada do Brasileirão.
O técnico assumiu o Furacão em setembro de 2024, quando ocupava a 13ª posição do Campeonato Brasileiro. Na época, o clube tinha três pontos a mais que o Corinthians, primeiro time da zona de rebaixamento, e dois jogos a menos.
Atualmente, o Athletico é, com 34 pontos, o 18º colocado e está a três pontos do Juventude, primeiro time fora do Z4. Os paranaenses ainda tem um jogo a menos que os adversários.
Carreira de jogador
Lucho González surgiu na base do Huracán, e subiu para o profissional do clube ainda em 1999, onde ficou até 2002, antes de ser vendido para o River Plate.
Nos Millonarios, o jogador jogou por dois anos, foi para a Copa América e Olimpíadas de 2004, e foi vendido para o Porto em 2005.
Em sua primeira passagem pelo Porto, o argentino foi convocado para a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, e para a Copa América de 2007.
Em 2009, o jogador desembarcou em Marselha para jogar pelo Olympique de Marseille, onde ficou por 123 jogos, marcou 21 gols e deu três assistências antes de voltar para Portugal e para o Porto.
Após duas temporadas e meia na cidade portuguesa, o meia argentino embarcou rumo ao Catar para atuar pelo Al-Rayyan por 26 jogos, com oito gols.
Após passagem pelo Oriente Médio, o jogador voltou para a América do Sul para jogar pelo River Plate antes de desembarcar em Curitiba, em 2016, para jogar pelo Athletico.
Pelo Furacão, jogou de 2016 a 2021, fazendo 159 jogos, marcando 10 gols e distribuindo seis assistências.
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