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Com Dorival no mercado e Ceni demitido, Lázaro e Coudet balançam

Dança de cadeiras de técnicos deve ser agitada no início do Brasileirão; quatro times da elite trocaram o comando recentemente

O Campeonato Brasileiro de 2023 começou na última semana, assim como a tradicional dança das cadeiras de técnicos. Apenas entre a primeira e a segunda rodada, o São Paulo demitiu Rogério Ceni e o Coritiba encerrou os trabalhos de António Oliveira, já substituído por Antônio Carlos Zago.

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Antes mesmo do início da competição, também caíram recentemente Vítor Pereira, do Flamengo, e Guto Ferreira, do Goiás. Do lado rubro-negro, o escolhido para substituir o português foi Vítor Pereira, enquanto o esmeraldino ainda segue comandado por interino.

Ainda empregados, Fernando Lázaro, do Corinthians, e Eduardo Coudet, do Atlético Mineiro, vivem má fase, com direito a forte pressão das torcidas. Enquanto isso, Dorival Júnior, treinador atual campeão da Libertadores e Copa do Brasil, está livre no mercado e desejado pelo São Paulo, o mais novo clube com a vaga de técnico em aberto.

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Do lado corintiano, a derrota para o Argentinos Juniors, por 1 a 0, na última quarta-feira, 19, pela Libertadores, aumentou ainda mais a fase instável. Somando oito vitórias, cinco empates e quatro derrotas, o time de Fernando Lázaro foi eliminado ainda nas quartas de final do Campeonato Paulista e precisa reverter um 2 a 0 do Remo para seguir na Copa do Brasil.

Após o revés pela competição continental, a Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube, se manifestou contra a continuidade do treinador. Pedindo a saída, escreveu: “Alô, diretoria do Corinthians! Não podemos ficar à mercê de um treinador que está usando o Corinthians de estágio. Vamos esperar ficar de fora de mais quantos campeonatos?”

Poucos minutos depois da vitória argentina em plena Neo Química Arena, Alessandro, gerente de futebol do Corinthians, ponderou sobre a sequência do trabalho de Lázaro. “O momento é de ter frieza, vamos avaliar com muita calma, segurança e critério. São decisões importantes que a gente acaba tendo que tomar. Neste momento, não estou vindo para dizer nem que sim, nem que não (se vai existir mudança), mas que a gente, com muita sabedoria e calma, avalia e toma as decisões corretas e importantes para o clube. Estou bastante chateado, assim como os atletas, comissão e torcedor.”

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Em Minas Gerais, a pressão se dá pelas derrotas para Libertad e Athletico Paranaense na Libertadores, apesar das atuações positivas. Campeão do Mineiro, o Galo de Coudet perdeu os dois primeiros jogos do torneio continental e a estreia do Campeonato Brasileiro. Ainda que o rendimento recente tenha sido superior ao dos rivais, a torcida atleticana já demonstrou impaciência, com direito a vaias e objetos atirados.

Sobre um protesto ao trabalho de Coudet, o argentino respondeu: “Eu vi um cartaz que dizia: ‘Falar menos e trabalhar mais’. Eu posso falar menos, mas trabalhar mais não posso. É a verdade. Não tenho reclamação do jogo nem do dia a dia para os meus jogadores. A verdade é que vamos continuar trabalhando. Estamos no caminho certo. Necessitamos de uma cota de sorte para poder, nessa quantidade de finalizações que temos, fazer mais gols.”

No último Brasileirão, houve 23 trocas de treinadores em 38 rodadas durante a competição nacional. Neste ano, em apenas uma rodada, dois técnicos já foram demitidos.

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