Blatter: ‘Brasil começou a se preparar para a Copa tarde demais’
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Blatter: ‘Brasil começou a se preparar para a Copa tarde demais’
Presidente da Fifa diz não temer protestos durante a realização do Mundial, mas afirmou: Brasil é o país com mais atrasos desde que assumiu a entidade
Publicado por: Da Redação em 05/01/2014 às 17:27 - Atualizado em 06/10/2021 às 23:36
O presidente da Fifa, Joseph Blatter
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou em entrevista à imprensa suíça que o Brasil vem acumulando atrasos nas obras para a Copa do Mundo de 2014 porque começou tarde demais a se preparar para o Mundial.
“O Brasil acabou de se dar conta que começou tarde demais. É o país com mais atrasos desde que estou na Fifa e foi o que teve mais tempo, sete anos, para se preparar”, explicou o dirigente, em declarações publicadas neste fim de semana no jornal suíço 24 Horas. O Brasil foi escolhido para ser sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo em 2007, sem votação direta, já que a Colômbia, outro candidato a sede, se retirou da disputa meses antes.
Neste início de janeiro, seis estádios que serão usados na Copa do Mundo ainda estão em obras: a Arena da Amazônia (Manaus), a Arena das Dunas (Natal),a Arena da Baixada (Curitiba), a Arena Pantanal (Cuiabá), o Beira-Rio (Porto Alegre) e o Itaquerão (São Paulo). As obras nos seis estádios do Mundial que não foram usados na Copa das Confederações deveriam ser concluídas até o fim de 2013. Nenhuma será entregue no prazo que foi combinado com a Fifa.
O dirigente também falou sobre a possibilidade de ocorrerem manifestações no Brasil durante o Mundial e o risco delas atrapalharem o andamento da competição, mas afirmou não acreditar que os brasileiros “atacariam o futebol”, um “esporte que amam”.
1/33 As obras da Arena da Baixada na última quinta-feira, dia 13 (Denis Ferreira Netto/AP/VEJA)
2/33 Obras da Arena da Baixada, em Curitiba, em 13 de fevereiro (Denis Ferreira Netto/AP/VEJA)
3/33 Obras da Arena da Baixada, em Curitiba, em 13 de fevereiro (Denis Ferreira Netto/AP/VEJA)
4/33 As obras na Arena da Baixada, em Curitiba, no dia da primeiroa inspeção de Jérôme Valcke ao local em 2014, 21 de janeiro (Friedemann Vogel/Fifa/Getty Images/VEJA)
5/33 As obras na Arena da Baixada, em Curitiba, no dia da primeiroa inspeção de Jérôme Valcke ao local em 2014, 21 de janeiro (Friedemann Vogel/Fifa/Getty Images/VEJA)
6/33 As obras na Arena da Baixada, em Curitiba, no dia da primeiroa inspeção de Jérôme Valcke ao local em 2014, 21 de janeiro (Friedemann Vogel/Fifa/Getty Images/VEJA)
7/33 As obras na Arena da Baixada, em Curitiba, no dia da primeiroa inspeção de Jérôme Valcke ao local em 2014, 21 de janeiro (Friedemann Vogel/Fifa/Getty Images/VEJA)
8/33 Vista externa da Arena das Dunas, em Natal (Shaun Botterill/Getty Images/VEJA)
9/33 Vista interna da Arena das Dunas, em Natal (Marcelo Sayão/EFE/VEJA)
10/33 Vista externa da Arena das Dunas, em Natal (Shaun Botterill/Getty Images/VEJA)
11/33 Vista interna da Arena das Dunas, em Natal (Shaun Botterill/Getty Images/VEJA)
12/33 Vista externa da Arena das Dunas, em Natal (Gernot Hensel/EFE/EPA/VEJA)
13/33 Vista aérea da Arena Amazônia, em Manaus (Shaun Botterill/Getty Images/VEJA)
14/33 Vista interna da Arena Amazônia, em Manaus (Shaun Botterill/Getty Images/VEJA)
15/33 Vista interna da Arena Amazônia, em Manaus (Michael Heiman/Getty Images/VEJA)
16/33 Operários colocam as cadeiras na Arena Amazônia, em Manaus (Shaun Botterill/Getty Images/VEJA)
17/33 Operários trabalham na cobertura da Arena Amazônia, em Manaus (Shaun Botterill/Getty Images/VEJA)
18/33 Vista interna da Arena Amazônia, em Manaus (Gary Hershorn/Reuters/VEJA)
19/33 Vista externa da Arena Amazônia, em Manaus (Gary Hershorn/Reuters/VEJA)
20/33 Vista interna da Arena Amazônia, em Manaus (Gary Hershorn/Reuters/VEJA)
21/33 Vista externa da Arena Pantanal, em Cuiabá (Michael Heiman/Getty Images/VEJA)
22/33 Vista interna da Arena Pantanal, em Cuiabá (Gary Hershorn/Reuters/VEJA)
23/33 Vista interna da Arena Pantanal, em Cuiabá (Michael Heiman/Getty Images/VEJA)
24/33 Vista interna da Arena Pantanal, em Cuiabá (Michael Heiman/Getty Images/VEJA)
25/33 Operários trabalham na construção da Arena da Baixada, em Curitiba (Michael Heiman/Getty Images/VEJA)
26/33 Operários trabalham na construção da Arena da Baixada, em Curitiba (Michael Heiman/Getty Images)/VEJA)
27/33 Operários trabalham na construção da Arena da Baixada, em Curitiba (Michael Heiman/Getty Images/VEJA)
28/33 Vista interna do Itaquerão, em São Paulo (Michael Heiman/Getty Images/VEJA)
29/33 Vista interna do Itaquerão, em São Paulo (Michael Heiman/Getty Images/VEJA)
30/33 Vista interna do Itaquerão, em São Paulo (Michael Heiman/Getty Images/VEJA)
31/33 Vista aérea da Arena Beira Rio, em Porto Alegre (Buda Mendes/Getty Images/VEJA)
32/33 Vista aérea da Arena Beira Rio, em Porto Alegre (Buda Mendes/Getty Images/VEJA)
33/33 Vista externa da Arena Beira Rio, em Porto Alegre (Buda Mendes/Getty Images/VEJA)
“Não tenho medo. Sabemos que teremos manifestações, protestos. As últimas, durante a Copa das Confederações, nasceram nas redes sociais. Não tinham um objetivo concreto, nem uma reivindicação autêntica, mas durante o Mundial é possível que tenhamos algumas mais concretas, mais estruturadas”, declarou. “O futebol estará protegido. Acredito que os brasileiros não atacariam ao futebol diretamente. Para eles, é uma religião”, completou.
A Copa do Mundo de 2014 será disputada no Brasil entre os dias 12 de junho e 13 de julho. Durante a Copa das Confederações, em junho de 2013, o país se viu sacudido por uma onda de protestos que foram direcionados, entre outras causas, aos altoa custoa do organização do Mundial.
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Governo – Já o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que chegou a comparar o preocupante atraso nas obras da Copa ao de uma noiva no dia do casamento, voltou a minimizar a questão. De acordo com nota divulgada pela sua assessoria de comunicação social, o país estará pronto a tempo de receber com êxito a competição. “As informações que chegam ao Ministério do Esporte, enviadas pelas autoridades encarregadas de preparar as cidades-sede para a Copa do Mundo e aquelas apuradas pelo próprio ministro, que a cada três meses visita as obras, dão conta de que o país estará pronto a tempo”, afirma o ministério.
O governo também citou a alta procura pelos ingressos da Copa do Mundo de 2014 para garantir que o país tem a confiança da comunidade internacional de que a competição será um êxito, “a melhor de todas”. “A procura por ingressos para os jogos – a maior em todas as copas – mostra que torcedores do mundo inteiro confiam que a Copa de 2014 será a melhor de todas que já foram realizadas”, finaliza o texto.
1/29 Cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
2/29 Torcida durante partida da Copa das Confederações na Fonte Nova em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA)
3/29 Cerimônia de abertura da Copa das Confederações no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA)
4/29 Torcida durante partida da Copa das Confederações na Fonte Nova em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA)
5/29 Torcedores voltam ao Maracanã e Itália vence o México pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
6/29 Torcida durante a final da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
7/29 Torcida faz a festa na reinauguração do Maracanã em partida amistosa entre Brasil e Inglaterra (Ivan Pacheco/VEJA)
8/29 Torcedores podem pedir ingressos para 62 dos 64 jogos da Copa do Mundo (Ivan Pacheco/VEJA)
9/29 Torcida durante a final da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
10/29 Cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
11/29 Em partida inesquecível, o Brasil derrota a Espanha e levanta a taça da Copa das Confederações no Maracanã (Ivan Pacheco/VEJA)
12/29 Cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA)
13/29 Brasil vence o Japão na abertura da Copa das confederações no estádio Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA)
14/29 Brasil vence o Japão na abertura da Copa das confederações no estádio Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA)
15/29 Brasil vence o Japão na abertura da Copa das confederações no estádio Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA)
16/29 Torcida chega para fazer festa na Copa das Confederações, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA)
17/29 Arena Fonte Nova pronta para partida entre Brasil e Itália (Ivan Pacheco/VEJA)
18/29 Brasil vence a Itália na Arena Fonte Nova em Salvador, pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
19/29 Arena Fonte Nova pronta para partida entre Brasil e Itália (Ivan Pacheco/VEJA)
20/29 Arena Fonte Nova pronta para partida entre Brasil e Itália (Ivan Pacheco/VEJA)
21/29 Torcida brasileira chega ao Castelão para partida entre Brasil e México, pela Copa das Confederações, nesta quarta-feira (19), em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA)
22/29 Arena Castelão recebe o jogo entre Nigéria e Espanha, pela Copa das Confederações, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA)
23/29 Estádio do Castelão que recebe o jogo de Brasil e México, pela Copa das Confederações em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA)
24/29 Brasil vence o México pela segunda rodada da Copa das Confederações no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA)
25/29 Jogo da semifinal entre Espanha e Itália, da Copa das Confederações, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA)
26/29 Vitória do Brasil contra o Japão na Copa das Confederações, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA)
27/29 Vitória do Brasil contra o Japão na Copa das Confederações, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA)
28/29 Torcedores voltam ao Maracanã e Itália vence o México pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)
29/29 Torcedores voltam ao Maracanã e Itália vence o México pela Copa das Confederações (Ivan Pacheco/VEJA)