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Arana normaliza críticas e promete ajudar Vini Júnior com sobrecarga

Lateral diz que jogadores já estão acostumados com manifestações de reprovação e tenta adaptar posicionamento para dar liberdade ao atacante

LAS VEGAS – O lateral-esquerdo Guilherme Arana normalizou nesta quarta-feira, 26, as críticas recebidas pela seleção brasileira após a estreia na Copa América. Em entrevista coletiva concedida no Hotel Westin Lake Las Vegas Resort, o jogador do Atlético Mineiro assegurou não haver peso internamente entre jogadores pela desaprovação da atuação diante da Costa Rica e afirmou que tentará ajudar o atacante Vinicius Júnior, com quem atua próximo pelo lado esquerdo do campo, a encontrar atalhos para fugir dos marcadores.

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“Isso aí (as críticas) nós já estamos acostumados. Quando o resultado não vem, são normais as críticas, mas estamos com a nossa cabeça boa. Trabalhamos focados para vencer, esse é o nosso sonho. As críticas são normais e nos fortalecem. Só faz trabalharmos mais pelos nossos objetivos”, disse o camisa 16.

Escolhido por Dorival como o titular da lateral, vencendo a concorrência com Wendell, Arana atuou próximo a Vinicius Júnior diante dos costarriquenhos. O atacante, porém, reclamou que ficou mais visado por marcadores.

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O camisa 7 da seleção chegou aos Estados Unidos no último dia 4 de junho badalado pelo protagonismo na temporada pelo Real Madrid. Marcou 24 gols e distribuiu nove assistências pelo clube espanhol, um deles na final da Champions diante do Borussia Dortmund.

“É um privilégio estar jogando com Vinícius Júnior no seu melhor momento, tem tudo para ganhar como melhor do mundo, mas quando encosta na bola tem três jogadores o marcando. Por isso, muitas vezes não faço o mesmo movimento do Atlético Mineiro, de ultrapassar. Por que se ultrapassar levo mais um marcador para ele. Quanto mais livre ele ficar, melhor. No um contra um ele tira vantagem fácil. Isso vai se aperfeiçoar em treinamentos e jogos. Esse entrosamento ficará cada vez mais fortes”, afirmou o jogador.

Quase sempre aberto pelo extremo lado esquerdo ofensivo, o atacante ficou em campo por 71 minutos durante a estreia brasileira, mas teve enormes dificuldades nos duelos com Haxzel Quirós, além da marcação dobrada dos volantes Jefferson Brenes e Orlando Galo.

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Durante o primeiro tempo, ainda chegou a se desentender com o zagueiro Jeyland Mitchell. Câmeras flagraram uma tentativa de agressão.

Segundo o site de estatísticas Sofascore, ele ficou com a pior nota entre os titulares: 6.6. Errou todos os seis dribles que tentou, acertou 83% de passes, um cruzamento em quatro e perdeu a bola por 18 vezes. Assim como Danilo e Rodrygo, não poupou críticas por conta das dimensões reduzidas do gramado.

Na chegada a Las Vegas, a equipe comandada por Dorival Júnior agora precisará lidar com uma das mais severas ondas de calor já registradas no país, que atinge mais de 100 milhões de pessoas.

A NWC (National Weather Service, o Serviço Metereológico Nacional) prevê para esta quarta-feira, 26, até 43 graus. Segundo dados climáticos da BBC, na sexta, o dia do jogo, a previsão é para 41 graus.

A comitiva brasileira chegou no início da noite e alterou seus treinos das 17h para às 19h local. A equipe trabalhará no Bettye Wilson Soccer Complex, que pertence a prefeitura do município e homenageia uma das pioneiras do futebol amador e feminino no estado de Nevada.

Para a partida, Dorival ainda não sinalizou se fará mudanças nos 11 titulares que estrearam na competição. No grupo D do torneio, o time ocupa a segunda colocação com um ponto somado, atrás da Colômbia, a líder com três.

Capa da PLACAR de junho - Guia da Copa América e da Euro, com Rodrygo
Guia da Copa América e da Euro, com Rodrygo na capa – Reprodução/Placar

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