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Torcida do DF tenta levantar equipe, mas não impressiona

Público do terceiro jogo foi o mais frio a receber a seleção até agora na Copa

“Não foi diferente dos outros lugares, sempre com muita emoção”, disse Scolari. “O Brasil tem nos tratado de uma forma tão carinhosa que nem esperávamos”

O público de um jogo de Copa do Mundo não costuma ser o mesmo dos demais jogos de futebol – há convidados, vencedores de sorteios e promoções e muita gente que não frequenta o estádio regularmente. E em nenhum outro jogo da seleção brasileira neste Mundial isso tinha ficado tão claro quanto na segunda, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, na vitória do time de Luiz Felipe Scolari sobre Camarões, 4 a 1, com memorável atuação do craque Neymar. Em alguns momentos, a idolatria ao camisa 10 ajudou a esquentar o clima na arena mais cara da Copa. No geral, entretanto, a capital federal teve o público mais frio dos três compromissos do Brasil na primeira fase. Depois do caldeirão em que se transformou o Castelão, em Fortaleza, a torcida do Distrito Federal não chegou a impressionar: ficou em silêncio em vários momentos, demorou a reagir aos pedidos de apoio de atletas como Hulk e David Luiz e cantou pouco. As novidades foram os gritos de “O campeão voltou”, antes mesmo do pontapé inicial, numa tentativa de levantar o moral do time, e uma versão do samba enredo do Salgueiro em 1993 (aquele do “explode coração na maior felicidade”), com a letra adaptada para a seleção. Faltaram decibéis à festa do público em Brasília – mas ainda assim Felipão disse que o apoio “não foi diferente dos outros lugares, sempre com muita emoção”. “O Brasil tem nos tratado de uma forma tão carinhosa que nem esperávamos. A gente se sente em casa em qualquer lugar do Brasil. Ficamos felizes com a receptividade”, discursou ele.

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