Além de fazer “sugestão” a rede de cartões de crédito, treinador da seleção respirou fundo antes de fugir de polêmica com Diego, do Flamengo
LIVERPOOL – A primeira entrevista de Tite desde o início da preparação para a Copa do Mundo, na qual o treinador da seleção brasileira revelou neste sábado que Neymar entrará no intervalo do amistoso contra a Croácia, em Liverpool, teve também momentos curiosos, divertidos e inesperados. Um deles deixou a CBF em uma saia justa com uma de suas patrocinadoras.
Questionado sobre uma ação da rede Mastercard, que prometeu doar 10.000 refeições a estudantes carentes da América Latina e Caribe a cada gol de Lionel Messi e Neymar até 2020, Tite deu uma “sugestão” à rede de cartões de crédito.
“É muita bonita essa doação a entidades assistências, é linda, muito grande. Assim como seria grande se a doação fosse a cada gol de todos os atletas do Brasil e da Argentina, porque a gente trabalha como equipe. Fica aqui minha sugestão para a Mastercard”, cravou Tite.
Em outro caso espinhoso, o treinador foi perguntado sobre uma declaração de Diego, do Flamengo, que disse que fará falta à seleção por sua experiência e qualidade. Tite parou, respirou fundo por alguns segundos… e desconversou: “ Já tenho uma série de responsabilidades importantes, vou ficar focado no trabalho dos meus atletas.”
A entrevista teve também um momento divertido. Todos os presentes riram quando um jornalista croata perguntou se era verdade que Tite se tornaria presidente do Brasil caso conquistasse o hexa. “O futebol está muito ligado à educação, o Sócrates falava muito disso. Mas esse é o único atrelamento (entre ele e a política)”, limitou-se a dizer o treinador, que diversas vezes repetiu que jamais seria político.