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Tite admite ‘fantasminha’ do 7 a 1 contra a Alemanha: ‘É inevitável’

Daniel Alves pregou tranquilidade no confronto desta terça-feira. “Quando não se pode mudar o passado, temos de nos concentrar em mudar o presente”

A seleção brasileira vai enfrentar seu maior teste emocional contra a Alemanha nesta terça-feira, a partir das 15h45 (de Brasília), em Berlim, reconheceu o treinador Tite, que classificou a adversária como um “fantasminha” que persegue o Brasil desde o 7 x 1 na Copa do Mundo de 2014.

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Tite revelou nesta segunda-feira que o amistoso contra os alemães foi marcado para antes da Copa da Rússia estrategicamente. “É um jogo mentalmente forte porque é cercado de expectativas.”Você vem para cá e é inevitável relembrar o título mundial, resultado e tem um componente inegável”, disse o treinador gaúcho, no Estádio Olímpico de Berlim, após o treino desta manhã.

“É importante para nós fazer esse enfrentamento antes como maturidade. A gente carrega esse fantasminha do resultado do 7 x 1 todo dia aqui. Convivo com ele e amanhã podemos passar mais essa etapa”, declarou.

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O jogo em Berlim marcará também uma mudança na formação do Brasil em relação ao que venceu a Rússia por 3 x 0 na semana passada. O meia-atacante Douglas Costa deixa o time para a entrada de Fernandinho. Com isso, o Brasil terá uma formação mais compacta diante de um time mais forte, que vai poupar alguns de seus astros. “O Fernandinho pode jogar como articulador e vem jogando assim no City”, afirmou Tite.

Daniel Alves: ‘Não podemos mudar o passado’

Tite, que sempre promove um rodízio de capitães, escolheu o experiente Daniel Alves para usar a braçadeira diante dos alemães. Um dos poucos remanescentes do grupo da seleção brasileira na Copa do Mundo 2014, o lateral-direito do PSG insistiu nesta segunda que o momento é de “olhar para o presente”. “Esse é um clássico mundial e sempre tem uma certa dificuldade. Quando não se pode mudar o passado, temos de nos concentrar em mudar o presente e é isso que viemos fazer aqui”, afirmou.

Em 2014, Daniel Alves perdeu a posição para Maicon e não entrou em campo na derrota por 7 a 1 em 2014.”Queria ter entrado para ajudar no 7 a 1. Mas na vida só tem uma opção: continuar. (…) Agora são desafios novos e totalmente diferentes. Dificuldade existirá para ambos e esperamos estar à altura. Vai ser um grande teste.”

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O lateral acredita que houve uma “evolução” da seleção brasileira desde 2014. “Ela é nítida desde que o professor assumiu.” Mas evitou criticar o trabalho realizado por Luiz Felipe Scolari há quatro anos. “Não vou colocar areia no trabalho dos outros. O que houve é que tivemos ideias novas, o futebol evoluiu e nós evoluímos com ele”, explicou.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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