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Relatório de ética da Fifa defende sanções contra Blatter e Platini

Os dois foram suspensos de seus cargos por 90 dias em 8 de outubro, na pendência de uma investigação completa

Investigadores sobre ética na Fifa defenderam neste sábado sanções contra o presidente da entidade, Joseph Blatter, e o chefe do futebol europeu, Michel Platini. A medida impõe um novo golpe à candidatura de Platini à sucessão de Blatter, no posto principal da entidade. Os dois foram suspensos de seus cargos por 90 dias em 8 de outubro, na pendência de uma investigação completa, em meio a um escândalo de corrupção no futebol e a investigações criminais conduzidas na Suíça e nos Estados Unidos.

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A câmara de investigação do comitê de ética da Fifa, que age independentemente do comando da organização, disse neste sábado ter completado a sua investigação, mas não forneceu detalhes sobre a recomendação a respeito de Blatter e Platini e sobre as sanções que deveriam ser tomadas contra os dois. O relatório será agora passado para a câmara decisória da comissão, que decidirá se os inquéritos devem ter prosseguimento e sobre quaisquer eventuais sanções.

“A câmara de investigação independente do comitê de ética apresentou seus relatórios finais, que contêm pedidos de sanções contra Joseph Blatter e Michel Platini para a câmara decisória presidida por Hans-Joachim Eckert. Por razões relacionadas com os direitos de privacidade e a presunção de inocência até prova em contrário, a câmara não publicará detalhes sobre os relatórios concluídos e as sanções pedidas contra os dois dirigentes”, diz comunicado emitidio neste sábado pelo painel de ética.

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Blatter é presidente da Fifa desde 1998, enquanto Platini comanda a Uefa desde 2007. Até ser suspenso, ele era o favorito para substituir Blatter na eleição presidencial da Fifa, marcada para 26 de fevereiro.

Blatter também enfrenta investigação criminal na Suíça sobre um pagamento de 2 milhões de dólares da Fifa a Platini, que recorreu à Corte Arbitral do Esporte contra sua suspensão. O pagamento foi efetuado em 2011 por um trabalho que Platini fez nove anos antes, disse a promotoria suíça, acrescentando que Platini foi considerado “entre uma testemunha e uma pessoa acusada”. Os dois dirigentes negam irregularidades.

(Com agência Reuters)

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