Paulinho, volante que fez parte do histórico time da Democracia Corinthiana, morreu no último sábado, 27, aos 68 anos. A notícia foi confirmada pelo próprio clube alvinegro por meio de suas redes sociais. A causa da morte não foi informada.
“Parceiro de Biro-Biro, Zenon e Sócrates no meio-campo, Paulinho teve papel de destaque na equipe da Democracia Corinthiana. Foi campeão paulista em 1982 e 1983, e sempre se destacou por seu estilo de jogo marcado pela raça e dedicação em campo”, escreveu o Corinthians.
Ver essa foto no Instagram
Paulinho chegou ao Corinthians em 1981, após se destacar atuando pelo Náutico. Conhecido pela intensidade na marcação e pela entrega em campo, o volante conquistou seu espaço no meio-campo da Democracia Corinthiana e manteve a titularidade durante todo o período.
Entre 1981 e 1984, disputou 203 partidas pelo clube, acumulando 97 vitórias, 68 empates e 38 derrotas. Marcou oito gols e foi peça importante nas conquistas do Campeonato Paulista em 1982 e 1983, do Troféu Feira de Hidalgo em 1981 e da Taça Cidade de Porto Alegre em 1983.
Paulinho esteve presente em uma das mais icônicas capas de PLACAR, em novembro de 1982. A matéria reforçava “o time mais original do Brasil” com Socrátes de joelheira, Zenón com a camisa para fora do calção, Casagrande de chuteiras brancas e Biro-Biro com as meias arreadas. Já Paulinho era destacado pelo cabelo despenteado:
“O jeito desengonçado do descabelado Paulinho já se incorporou à galeria de ídolos da Fiel, como a camisa de Zenon, sempre para fora do calção, ou as meias arriadas do folclórico Biro-Biro”, dizia a edição 650 da revista.

Revista PLACAR, novembro de 1982. Foto: Reprodução/PLACAR





