Os vencedores do 3º Concurso de Crônicas do Museu do Futebol
Ao todo, foram 696 inscrições válidas, um novo recorde desde o lançamento em 2022; campeã terá seu trabalho publicado na PLACAR de agosto
O Museu do Futebol divulgou nesta terça-feira, 30, os textos vencedores do 3º Concurso de Crônicas Esportivas do Museu do Futebol, realizado em parceria com PLACAR e com o apoio do Programa de Ação Cultural – ProAC, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo. Com um número recorde de inscrições válidas, 696 no total, 20 escritoras e escritores foram escolhidos com crônicas que tinham como tema central “O Futebol na Várzea”.
O texto vencedor, O melhor jogador de todos os tempos (clique aqui para ler), foi apresentado pela escritora Viviane Ferreira Santiago. A obra foi considerada uma das mais impactantes e bem escritas.
A crônica narrou de forma primorosa a história ficcional de João, um garoto com Síndrome de Down que encontrou na várzea uma paixão e um lugar de acolhimento – mesmo com muitos percalços. Viviane receberá o grande prêmio de 7.000 reais e terá sua história publicada na edição impressa de agosto.
O segundo lugar foi para Arzírio Cardoso com sua crônica intitulada O chute mágico (clique aqui para ler), narrando a história de um menino que assiste a um jogo de várzea ao longe, da varanda da casa da avó, e se impressiona com a diferença de tempo entre o chute que vê, e o som que lhe chega à distância – um conceito da física que parece mágica ao garoto. Com um texto poético e que parte de um detalhe pequeno para abordar o ambiente em que jogo se desenvolve. O autor receberá 5.000 reais como prêmio.
Em terceiro ficou a crônica de Pedro Henrique de Oliveira, que levou 3.000 reais. O texto O mascarado do Necropolitano (clique aqui para ler) é uma irreverente crônica ficcional sobre um time de coveiros e marmoristas que defendiam o Necropolitano Football Club. Enfrentando os Beneditinos, com forte ligação paroquial, o “Necro”, como era chamado, enfrentava o grande desafio em manter sua invencibilidade, contando para isso com as forças do além.
Outros 17 textos foram premiados com R$ 1.000. São eles (a ordem não é um ranking):
- Condomínio fechado, de Leandro Marçal Pereira
- A grande virada, de Ricardo Ferrer
- O gol de Ribamar, de Paulo Neumann
- A assistente do treinador, de Mariana Carvalho
- O time dos coroinhas, de Francisco Falabella
- Seu Vardevarzio, de Custódio Rosa
- Zagueiradas, de Elisa Massa
- Várzeas e vazantes, de Francesco Jordani Rodrigues
- Fabrício não quer ir à escola, de Pedro Corat
- Heranças, de Mateus Ribeirete
- O grande detalhe, de Vanessa Didolich Cristani
- Catitu e Paturi, de Francisco Leite Duarte
- Pastoral varzeana, de Mauro Donato
- Olé, de Ana Fonseca
- Nosso Maradona, de Sérgio Gorni de Almeida
- Vivaldão, de André Telucazu Kondo
- No interior, o futebol é questão de patrocínio, de Quefren Arsênio Rodrigues
Todas as crônicas serão publicadas em um livro, a ser editado pelo Museu do Futebol até o fim do ano. Mas as vencedoras já podem ser lidas no site do Museu do Futebol (clique aqui).
A comissão julgadora foi composta pela jornalista independente e pesquisadora Júlia Belas, colaboradora de vários veículos, incluindo o britânico The Guardian; pelo repórter da Revista PLACAR, Klaus Richmond; e pelo presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (ACEESP), Nelson Nunes.
Também fizeram parte do júri Júlia Rosa, assistente administrativa do Núcleo Educativo do Museu do Futebol; Cecília Farias, linguista e pesquisadora do Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa; e a jornalista e museóloga Renata Beltrão, coordenadora do Núcleo de Comunicação e Marketing do IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, organização social de cultura responsável pela gestão do Museu do Futebol e do Museu da Língua Portuguesa.
No último ano, 305 participantes fizeram parte do concurso, provenientes de 22 estados e do Distrito Federal. A vencedora foi Clélia Marques Gorski, com a crônica Mina boleira.
Sobre o Museu do Futebol
Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu. Suas salas expositivas instigam o visitante a experimentar sensações e compreender por que, no Brasil, o futebol é mais do que um esporte: é nosso patrimônio, parte de nossa cultura e de nossa identidade.
O Museu do Futebol é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho, e gerido pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte.
Patrocinadores e parceiros
A temporada 2024 do Museu do Futebol conta com patrocínio do Grupo Globo, Goodyear, Sabesp, Adidas, Rede, e Mercado Livre. Conta ainda com apoio da Farmacêutica EMS, Arkema e Evonik Brasil. As empresas parceiras são Pinheiro Neto Advogados e Banco Safra. Revista Piauí, Gazeta Esportiva, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são parceiros de mídia. A temporada é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.
Premiações
- Primeiro lugar: R$ 7.000,00 (sete mil reais); a publicação da crônica numa edição impressa e no site da Revista Placar, a critério desta; troféu; publicação da crônica em livro físico e e-book; divulgação nos demais canais oficiais do Museu do Futebol.
- Segundo lugar: R$ 5.000,00 (cinco mil reais); troféu; publicação da crônica em livro físico e e-book; divulgação nos demais canais oficiais do Museu do Futebol.
- Terceiro lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais); troféu; publicação da crônica em livro físico e e-book; divulgação nos demais canais oficiais do Museu do Futebol.
- Do quarto ao 20º lugares: R$ 1.000 (mil reais); troféu; publicação da crônica em livro físico e e-book; divulgação nos demais canais oficiais do Museu do Futebol.
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