Neymar dá show e Brasil segue adiante, apesar de sustos
Placar
Neymar dá show e Brasil segue adiante, apesar de sustos
Com vitória por 4 a 1 sobre Camarões (com 2 do camisa 10, artilheiro da Copa), a seleção avança em primeiro lugar do grupo. No sábado, rival é o Chile em Minas
1/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
2/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
3/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
4/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
5/75 Jogadores do Brasil comemoram a vitória sobre Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
6/75 Jogadores do Brasil comemoram a vitória sobre Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
7/75 Neymar troca camisa com o camaronês Samuel Etoo (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
8/75 Neymar cumprimenta o camaronês Alexandre Song no final da partida (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
9/75 Oscar sofre falta do jogador de Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
10/75 Fred durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
11/75 Daniel Alves sofre falta no jogo contra Camrões (Ricardo Corrêa/VEJA/VEJA)
12/75 Hulk chuta a bola no jogo contra Camarões (Ricardo Corrêa/VEJA/VEJA)
13/75 O goleiro Julio César defende a bola no jogo contra Camarões (Ricardo Corrêa/VEJA/VEJA)
14/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Daniel Kfouri/VEJA/VEJA)
15/75 Neymar durante o jojo contra Camarões (Daniel Kfouri/VEJA/VEJA)
16/75 David Luiz escapa de marcação do jogador de Camarões (Ricardo Corrêa/VEJA/VEJA)
17/75 Fred durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
18/75 Fred marca de cabeça o terceiro gol do Brasil contra Camarões (Ricardo Corrêa/VEJA/VEJA)
19/75 Fernandinho comemora o quarto gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
20/75 Neymar durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
21/75 Fred comemora o terceiro gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
22/75 Neymar durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
23/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Daniel Kfouri/VEJA/VEJA)
24/75 Jogadores do Brasil comemoram o terceiro gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
25/75 Neymar durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
26/75 Jogadores do Brasil cumprimentam Fred pelo terceiro gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
27/75 Fred comemora o terceiro gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
28/75 Jogadores do Brasil comemoram o terceiro gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
29/75 Neymar chuta e marca o segundo gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Daniel Kfouri/VEJA/VEJA)
30/75 Fred comemora com David Luiz o terceiro gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
31/75 Neymar durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
32/75 Fred comemora o terceiro gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
33/75 Fred comemora o terceiro gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
34/75 Fred chuta a bola no jogo contra Camarões (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
35/75 Neymar em lance no jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
36/75 Fred fica caído após lance no jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ricardo Corrêa/VEJA/VEJA)
37/75 Willian cobra escanteio no jogo contra Camarões (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
38/75 Lance no jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
39/75 Lance no jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
40/75 Oscar sofre falta do jogador de Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
41/75 David Luiz comemora gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
42/75 Oscar domina a bola no jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
43/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
44/75 Neymar e Hulk comemoram gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
45/75 Neymar acena para torcida no jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
46/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
47/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
48/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
49/75 Neymar chuta e marca o segundo gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
50/75 Fred tenta fazer gol no jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
51/75 Jogadores do Camarões comemoram gol de empate contra o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
52/75 David Luiz comemora gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
53/75 Jogadores do Brasil comemoram gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
54/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
55/75 Neymar comemora com Daniel Alves gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
56/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
57/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
58/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
59/75 Neymar comemora gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
60/75 Luiz Gustavo marca o jogador de Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
61/75 O camaronês Nyom na partida contra o Brasil no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
62/75 Paulinho é marcado pelo jogador de Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
63/75 Fred é marcado pelo jogador de Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
64/75 Neymar comemora o primeiro gol do Brasil contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
65/75 Neymar durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
66/75 Jogadores do Brasil cantam o Hino Nacional antes do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Alexandre Battibugli/VEJA/VEJA)
67/75 David Luiz cabeceia a bola no jogo contra camarões (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
68/75 Neymar sofre falta do jogador de Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
69/75 Neymar sofre falta do jogador de Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA/VEJA)
70/75 Neymar é marcado durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
71/75 Fred é marcado durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA/VEJA)
72/75 Jogadores do Brasil comemoram gol contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Daniel Kfouri/VEJA/VEJA)
73/75 David Luiz em lance no jogo contra Camarões (Ricardo Corrêa/VEJA/VEJA)
74/75 Luiz Gustavo toca a bola no jogo contra Camarões (Ricardo Corrêa/VEJA/VEJA)
75/75 Marcelo cruza a bola no jogo contra Camarões (Ricardo Corrêa/VEJA/VEJA)
Neymar, a estrela solitária do time, deu um espetáculo à parte, mas os companheiros pouco colaboraram no primeiro tempo. Na etapa final, a entrada de Fernandinho fez a equipe crescer – e o volante virar candidatíssimo a titular
Não foi como em 2013, por mais que a torcida de Brasília tentasse repetir o clima da Copa das Confederações, iniciada no próprio Estádio Nacional Mané Garrincha. Pelo menos uma coisa, porém, se repetiu: assim como na campanha vitoriosa da seleção no ensaio geral para a Copa do Mundo, o Brasil triunfou graças a Neymar, mais uma vez decisivo, mais uma vez brilhante. Com dois belos gols e alguns lances extraordinários, como uma sequência de chapéus, o craque colocou a equipe na fase eliminatória do torneio, e em primeiro lugar do grupo, graças a uma vitória relativamente tranquila sobre Camarões, 4 a 1, nesta segunda-feira. Fred e Fernandinho marcaram os outros gols do Brasil. O primeiro tempo do time de Luiz Felipe Scolari não foi bom, apesar da vantagem no placar (o jogo virou 2 a 1): a seleção errou em demasia e voltou a mostrar uma alarmante vulnerabilidade na defesa. �A equipe melhorou muito com a entrada de Fernandinho, já no intervalo – e ele aparece como excelente candidato a ocupar a vaga de Paulinho, que voltou a jogar mal. O próximo desafio do Brasil na Copa já está marcado: sábado, às 13 horas (de Brasília), em Belo Horizonte, contra o Chile, segundo colocado do Grupo B – será a partida de abertura das oitavas de final. Assim como no jogo desta segunda, uma derrota significa adiar o sonho do hexa para a Rússia-2018. O outro classificado no grupo é o México, que enfrentará a Holanda nas oitavas.
Espetáculo solo – Antes do apito inicial, a torcida deixou de lado seus cantos mais batidos e, pela primeira vez na competição, gritou que “O campeão voltou”. De fato, a seleção parecia disposta a reeditar o clima de 2013, quando estreou com vitória na Copa das Confederações neste mesmo estádio. Assim como na campanha vitoriosa do ano passado, o time de Felipão iniciou a partida com uma blitz, marcando a saída de bola do adversário e tentando sufocá-lo no campo defensivo. Em menos de três minutos, foram dois momentos de pressão, com jogadas de Hulk e Neymar. David Luiz pedia� o incentivo da torcida, mas ela era menos barulhenta do que nas duas primeiras partidas – talvez reflexo da desconfiança surgida desde o empate com o México. A chance mais perigosa do início de jogo foi de Camarões: aos 8 minutos, Enoh recebeu de frente para o gol e soltou a bomba, interceptada por Marcelo. Os africanos se animaram e partiram para cima. �Aos 12, mais uma chance, num cruzamento de Choupo-Moting desviado na pequena área por David Luiz. Dispostos a complicar o jogo, os camaroneses tentavam intimidar: aos 15, Nyom empurrou Neymar pelas costas, numa bola já perdida pela linha de fundo. A torcida se irritou e chegou a arremessar copos plásticos na direção do campo.
Continua após a publicidade
O craque se vingou no minuto seguinte: Luiz Gustavo fez o desarme, se mandou pela ponta esquerda e cruzou rasteiro para o camisa 10 marcar seu terceiro gol no Mundial. �A abertura do placar era o que o Brasil precisava para enfim colocar os nervos no lugar e tentar controlar melhor o jogo. Aos 19, Neymar voltou a ameaçar, acertando uma bomba que o goleiro Itandje rebateu no susto. Em seguida, outra chance, com Fred sendo bloqueado na pequena área após cruzamento de Paulinho. Hulk, que voltou ao time titular depois de desfalcar o Brasil contra o México, era muito acionado no ataque. Aguerrido e sempre pedindo jogo, o camisa 7 era uma arma perigosa, ainda que faltasse precisão aos seus lances. O panorama do jogo era preocupante, já que as falhas defensivas� continuavam – e o time africano, como franco-atirador, tentava explorar todas elas. Aos 25, Matip subiu de cabeça no escanteio e acertou o travessão. Na jogada seguinte, em novo cruzamento, o mesmo Matip empurrou para as redes, depois que Nyom dobrou Daniel Alves num lance individual. Com medo de marcar o gol contra, Thiago Silva e David Luiz só observaram a bola rasteira cruzando a pequena área.
Publicidade
A torcida brasileira continuava sofrendo com os sustos na defesa, principalmente pelo lado de Daniel Alves, mal na marcação. A bola aérea também era um problema: a cada lance pelo alto, nova agonia. �Como já virou costume nesta Copa, o Brasil foi resgatado do fundo do poço por Neymar, que recolocou a seleção em vantagem aos 34 minutos, depois de receber de Marcelo, arrancar em diagonal e deslocar o goleiro camaronês com um chute rasteiro, de pé direito, quase sobre a risca da área. Segundo gol do craque no jogo, seu quarto no Mundial. Mesmo com a equipe da casa em vantagem, o jogo seguia tenso, e a seleção, muito afobada e instável, cometia erros demais – Paulinho e David Luiz falharam em diversas saídas de bola. Neymar, a estrela solitária do time, dava um espetáculo solo, mas os companheiros de time pouco colaboravam. No último lance do primeiro tempo, ele emendou dois chapéus e criou mais uma boa jogada pela esquerda. Hulk, com muita raça e pouca técnica, se atrapalhou ao tentar finalizar. O brilho de Neymar era tão intenso que o craque, com seu nome gritado repetidamente pela torcida, não conseguiu ir direto ao vestiário: antes, teve de posar para fotos ao lado de integrantes da delegação camaronesa.
Novidade no meio – A seleção voltou para o segundo tempo com uma alteração: em momento muito ruim, Paulinho, que na véspera tinha sido muito elogiado por Felipão (“Confio cegamente nele”, disse o técnico) deu lugar a Fernandinho, encarregado de enfim dar estabilidade ao meio-campo. E ele mostrou serviço logo no segundo minuto de sua participação, deixando Hulk de frente para o gol. O atacante, que a essa altura já ouvia vaias do torcedor pelos lances desajeitados, foi bloqueado na hora de finalizar. Depois de mais um bom passe de Fernandinho, que clareou a jogada para David Luiz entrar de surpresa pela ponta esquerda, Fred enfim desencantou, recebendo o cruzamento do zagueiro, cabeceando com sutileza e estufando as redes pela primeira vez desde o último amistoso antes da Copa, contra a Sérvia, no Morumbi. O centroavante saiu comemorando muito, aliviado com o fim do jejum. Aos 12 minutos, Hulk voltou a desperdiçar um lance de ataque ao insistir no arremate a gol enquanto Neymar pedia sozinho pelo meio. A paciência do torcedor com ele já se esgotava. Neymar, enquanto isso, tentava variar ainda mais seu repertório, com uma tentativa de lambreta sobre o zagueiro. Em seguida, mais um chapéu e uma constatação inescapável: mais do que nunca, a seleção brasileira era dependente e refém do brilho de seu grande craque.
Aos 17, com a marcação do Brasil ainda vacilando em algumas investidas dos camaroneses, Felipão substituiu Hulk por Ramires. Com um adversário agora desinteressado e a seleção satisfeita com a vantagem no marcador, a partida esfriou – mas não para Fernandinho e Ramires, que tentavam mostrar serviço para cavar uma vaga entre os titulares. Aos 21, o volante desarmou e acionou o meia pela ponta direita, mas seu alvo, Neymar, estava em impedimento. O camisa 5 era tudo o que Paulinho jamais foi neste Mundial: Fernandinho roubava bolas, distribuía bons passes, aparecia para dar suporte ao ataque e enfim oferecia algum equilíbrio ao meio-campo brasileiro. O show de Neymar acabou aos 25 minutos, quando o craque – pendurado com um cartão amarelo e presa caçada de forma cada vez mais voraz pelos africanos – deu lugar a Willian, como Felipão já planejava desde antes da partida. Mas quem aproveitava mesmo sua chance era mesmo Fernandinho, que fechou o placar aos 39 minutos, finalizando de bico, na saída do goleiro, um passe de Oscar. O Brasil saía de campo com algumas certezas (como o caminho a ser trilhado a partir de agora, por Belo Horizonte e Fortaleza, em caso de vaga nas quartas, e o bom potencial de Fernandinho) mas também algumas dúvidas – a começar por o que ainda falta para o Brasil ser o mesmo de 2013.
Publicidade
1/25 Vista geral do Mané Garrincha durante o jogo entre Brasil e Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/25 Vista geral do Mané Garrincha durante o jogo entre Brasil e Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/25 Vista geral do Mané Garrincha durante o jogo entre Brasil e Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/25 Torcedor brasileiro exibe cartaz no jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/25 Torcedora brasileira durante o jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Alexandre Battibugli/VEJA)
6/25 Fuleco, o mascote da Copa do Brasil (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
7/25 Vista geral do Mané Garrincha durante o jogo entre Brasil e Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/25 Torcedora brasileira aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ricardo Corrêa/VEJA)
9/25 Torcedor brasileiro aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/25 Torcedora brasileira aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
11/25 Torcedor brasileiro aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
12/25 Menino aguarda o início do jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
13/25 Torcedora brasileira aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
14/25 Torcedora brasileira aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
15/25 Torcedore brasileiros aguardam o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
16/25 Torcedora brasileira aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA)
17/25 Torcedor brasileiro aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA)
18/25 Torcedor brasileiro aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA)
19/25 Torcedore brasileiros aguardam o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
20/25 Crianças aguardam o início do jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
21/25 Menino aguarda o início do jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
22/25 Torcedora brasileira aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
23/25 Torcedore brasileiros aguardam o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
24/25 Torcedor brasileiro aguarda o início do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
25/25 Criança aguarda o início do jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
1/20 Menina aguarda o início do jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/20 Menina aguarda o início do jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/20 Torcedora brasileira chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/20 Torcedores usam cocar de índio para o jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/20 Torcedor brasileiro chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
6/20 Torcedor segura a bandeira do Brasil antes do jogo contra Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
7/20 Torcedor brasileiro chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/20 Torcedor brasileiro chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Antonio Milena/VEJA)
9/20 Menina anda de bicicleta próximo ao Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/20 Torcedor brasileiro chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
11/20 Torcedor brasileiro chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
12/20 Torcedor anda de triciclo próximo ao Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
13/20 Policiais reforçam a segurança nos entornos do Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
14/20 Policiais reforçam a segurança nos entornos do Mané Garrincha, em Brasília (Antonio Milena/VEJA)
15/20 Torcedor brasileiro chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Daniel Kfouri/VEJA)
16/20 Criança aguarda o início do jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
17/20 Torcedor brasileiro chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
18/20 Torcedor brasileiro chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
19/20 Criança aguarda o início do jogo entre Brasil e Camarões no Mané Garrincha, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
20/20 Torcedor brasileiro chega no Mané Garrincha para o jogo contra Camarões, em Brasília (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)