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Medo de Ancelotti? Como os jornalistas do Equador veem o italiano

Aos 65 anos, técnico italiano fará sua estreia a frente de uma seleção apesar de vasto currículo por clubes e experiência

Publicado por: Klaus Richmond, de Guayaquil, no Equador em 04/06/2025 às 07:15 - Atualizado em 04/06/2025 às 16:14
Medo de Ancelotti? Como os jornalistas do Equador veem o italiano
Ancelotti comandará o Brasil já diante dos equatorianos, em Guayaquil - Nelson Almeida/AFP

A seleção brasileira chegou a Guayaquil na noite de terça-feira, 3, para enfrentar o Equador com holofotes bem direcionados para a estreia do técnico Carlo Ancelotti. O experiente italiano de 65 anos, multicampeão como jogador e dono de 32 taças como treinador – entre elas cinco Champions League -, fará o seu primeiro teste a frente de um país. E desperta atenção.

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Ainda no Brasil, segundo informações do site ge, Ancelotti testou no último trabalho realizado em São Paulo a equipe na formação 4-3-3, com algumas novidades: o zagueiro Alexsandro, o retorno de Casemiro como titular, além do ataque composto por Estêvão e Richarlison ao lado de Vinicius Júnior.

A reportagem ouviu jornalistas equatorianos para entender o que eles esperam do treinador para a partida válida pela 15ª rodada do torneio classificatório para a Copa do Mundo. Confira:

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Brasil chega ao Equador e deixa torcida ‘no vácuo’ após longa espera

Gabriel Solorzano, jornalista da rádio KCH FM

A chegada de Ancelotti a terras guayaquilenhas gera muita expectativa, não só na parte futebolística, mas também na comercialização de ingressos e na expectativa do que será este compromisso. É um treinador que ganhou na Itália, na França, na Alemanha, na Inglaterra e, sobretudo, na Espanha, sendo multicampeão da Champions com o Real Madrid. Pesa muito o fato de ter expressado que vai ganhar a sexta com o Brasil, então aqui no Equador a expectativa é enorme por ter Carlo Ancelotti no banco de reservas. É um treinador de muito valor, muita hierarquia, uma lenda do futebol, não só como jogador, mas também como diretor técnico.

Martín López, jornalista da rádio KCH FM

A chegada de Carlo Ancelotti a seleção brasileira e ao futebol sul-americano, claramente, gera uma revolução. É impossível que não chame a atenção o fato de a seleção optar por buscar um treinador que não seja do Brasil. Mas tem total respaldo se considerarmos que a grande virtude deste treinador é potencializar o jogador, e ele tirou a melhor versão de Vinicius Júnior. O impacto está gerado, veremos se neste tempo ele consegue colocar a seleção no lugar ao qual pertence.

Ancelotti conversa com jogadores em treino; técnico já esboçou time ideal - Nelson Almeida/AFP

Ancelotti conversa com jogadores em treino; técnico já esboçou time ideal – Nelson Almeida/AFP

Carlos Usategui, jornalista

Acho que a chegada de Ancelotti ao Brasil realmente chama muito a atenção, levando em conta que o Brasil  geralmente opta por técnicos de seu país. Não será a primeira vez que terá um técnico estrangeiro, claro, mas este caso se destaca mais pelo fato de Ancelotti ter dirigido o Real Madrid e ser um técnico tão vencedor. Acredito que é um ponto importante de mudança de direção da equipe brasileira para gerar não só um apelo de marketing, mas também para ver se o seu futebol se adapta mais ao estilo europeu, de buscar se consolidar em jogar assim, porque quase todos os seus jogadores praticamente se formam no futebol europeu. Então, é uma aposta do ponto de metodologia, além do fato de que traz um técnico de classe A. Certamente será muito atrativo para a torcida equatoriana o duelo contra o Brasil com a chegada de Ancelotti. Acredito que ele vai conseguir levar a equipe em boa forma para a Copa do Mundo.

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Alfredo Intriago, ex-árbitro e comentarista das rádios La Redonda, Atalaya e da RCD Sport

Bom, Carlo Ancelotti é um tema bastante importante e digo isso porque ele tem trabalhado nos maiors clubes do mundo e com muito sucesso. Com sinceridade, afirmo que nos surpreendeu um pouco [ter aceito o convite], porque o momento da seleção brasileira não é tão bom. Acredito que teremos um time ‘ancelottiano’, muito prático, e que nesse sentido ele vai tentar potencializar os talentos, mas não esperem do Brasil aquele dos anos 1970, ou o time de 1982 ou de 2006, que realmente era um espetáculo vê-los jogar, mas sim uma seleção muito prática em seu jogo e contundente. São ideias que cada técnico tem e que, nesse sentido, são respeitáveis. Do meu ponto de vista, ter Carlo Ancelotti no banco do Brasil realmente será muito positivo e creio que também cheio de sucesso. Ele saberá potencializar todas as estrelas que o Brasil.

Eduardo Vargas, jornalista Radio Elite

A chegada de Ancelotti, sem dúvida, transforma todo esse cenário futebolístico em uma grande expectativa pelo que ele pode fazer à frente da seleção canarinha.
Não sei até que ponto será difícil para o professor Ancelotti implementar sua filosofia, mas acredito que foi uma decisão sábia da Confederação Brasileira de Futebol. Dito isso, posso te dizer que o Equador parte como favorito para esse jogo, com todo o respeito aos seus torcedores e fãs, mas acredito que largamos na frente para os três pontos em casa.

Alfredo Arévalo Morales, jornalista da rádio KCH FM

Do ponto de vista tático, Carlo (Ancelotti) demonstrou que não é um grande treinador, mas é um vencedor com muita experiência em vestiários com nomes importantes. Acredito que, pelo momento e por jogar em casa, o Equador ainda é favorito.

Luis Roberto, narrador do Grupo Globo*

Acho que o Ancelotti traz um pouco de serenidade ao vestiário porque tem muita autoridade, uma carreira super vitoriosa, todos sabemos que é um cara muito bom de vestiário, a vida inteira foi assim, então traz a serenidade. Eu acho que existe uma junção de serenidade nesse momento. A crise política foi muito ruim para a CBF, para o futebol brasileiro e notadamente para a seleção. Então agora o Carleto tem tudo para trazer essa tranquilidade e fazer com quem a seleção jogue em uma proposta que tem muito a ver com o Brasil: com muita liberdade, com muita velocidade no sistema defensivo, zagueiros velozes… liberdade para a criatividade de quem joga do meio para frente. Os jogadores acreditam nele e acho que isso vai fazer com que a seleção talvez já comece a sentir o prazer essa serenidade nesse jogo contra o Equador e o Paraguai também”.

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