Investigação aponta que Cruzeiro lavou dinheiro de facção criminosa
Revista Piauí levantou caso envolvendo R$ 3 milhões em negociação de atleta com dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC); entenda o caso

A investigação policial revelada pela revista Piauí nesta quinta-feira, 13, aponta que o Cruzeiro foi utilizado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para lavar R$ 3 milhões em dinheiro. O caso teria acontecido em 2021 através da contratação do jogador Diogo Vitor, ex-Corinthians e Santos.
Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a PLACAR nas mídias sociais. Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias.
De acordo com a reportagem, sob a gestão de Sérgio Santos Rodrigues, o clube mineiro negociou com William Barile Agati a contratação do meio-campista. O agente teria trabalhado como intermediário do PCC.
A empresa de William, chamada F1rst Agência de Viagens e Turismo, depositou ao Cruzeiro R$ 3 milhões parcelados entre fevereiro e março. A Piauí revelou que o dinheiro em questão tinha origem da venda de cocaína pela facção criminosa.
Após os depósitos, o Cruzeiro passou a devolver o valor ao agente em sua conta pessoal e na conta da empresa Burj Motors, também de William Agati. O valor de repasse, no entanto, totalizou R$ 1,58 milhões.
A Polícia Federal segue investigando o caso.