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Goleiro do Borussia critica Uefa: ‘Só pensam em dinheiro’

Roman Burki afirmou ainda que teve dificuldades para jogar durante a derrota por 3 a 2 para o Monaco em casa

Roman Burki, goleiro do Borussia Dortmund, afirmou em entrevista ao jornal suíço Der Bund que ainda sofre com problemas para dormir após vivenciar o ataque terrorista ao ônibus da equipe alemã, na terça-feira da semana passada. O veículo levava a delegação para o Signal Iduna Park, em Dortmund, onde enfrentaria o Monaco pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões da Europa.

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“Eu ainda tenho problemas ao dormir. Esta é a pior coisa, não conseguir dormir uma noite inteira. Quando eu acordo, agradeço por estar na cama em casa, com minha família perto de mim”, disse Burki. De acordo com a polícia local, ocorreram três explosões próximas ao ônibus do Borussia, que teve vidros quebrados e um jogador ferido, Marc Bartra.

O jogador criticou a maneira como a equipe alemã foi tratada pela Uefa após o ataque. Para o suíço, o elenco não teria jogado a partida na quarta-feira se tivesse poder de escolha. O jogo, que seria realizado no final da tarde de terça-feira, foi transferido para o dia seguinte apenas.

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“Antes de jogar, nós choramos, mas tínhamos que ir, já que havia milhões de pessoas assistindo. Senti que tudo gira em torno de dinheiro. Ouvi da Uefa que a partida seria cancelada apenas se alguém tivesse falecido. É um desaforo. Durante o jogo, eu não consegui focar. Era como se tivesse um véu sobre os meus olhos, já que eu só reparava nas coisas um pouco tarde demais”, completou.

A equipe alemã sofreu a derrota em casa por 3 a 2 para os monegascos. A partida de volta será nesta quarta-feira, às 15h45, no estádio Louis II, em Mônaco, e o Borussia precisa de dois gols de diferença para se classificar.

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