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Endrick lembra ‘coro de campeão’ e diz que jogava para calar críticos

Atacante diz que usou adversidades para se motivar durante a temporada e se tornar decisivo para o Palmeiras na reta final do Brasileirão

A virada histórica por 4 a 3 do Palmeiras sobre o Botafogo no último ano, que embalou uma arrancada para a conquista do 12º título brasileiro, foi conduzida por Endrick e motivada, especialmente, pelo coro de “é campeão” vindo das arquibancadas pela torcida rival. Em entrevista exclusiva à PLACAR de fevereiro, o atacante disse ter utilizado esse episódio e algumas das críticas recebidas para tentar melhorar sua performance em 2023.

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“Eu já usei [de adversidades para me motivar], mas agora não mais. Depois que completei os meus 17 anos [em julho de 2023] fiquei bem tranquilo, mas no [Campeonato] Paulista jogava para calar a boca dos outros. Percebi que não era isso e agora fico bem tranquilo. Tinha visto toda a nossa torcida ali [no estádio Nilton Santos], o setor estava cheio, e ouvi eles [torcedores do Botafogo] gritando. Estava focado no jogo, mas fiquei bravo no vestiário. Falei até com o Murilo (zagueiro), mas depois fiquei sabendo que era para os atletas olímpicos. Ainda bem que aconteceu aquilo, Deus já tinha escrito. Acabou como um jogo emocionante para mim também”, explicou.

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Na ocasião, os gritos eram direcionados ao remador Lucas Verthein e a canoísta Ana Sátila Vargas, que haviam conquistado a medalha de ouro no Pan-Americano de Santiago. Atletas do clube, eles desfilaram no intervalo da partida ao lado da remadora Beatriz Tavares, prata na mesma competição.

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A confusão se deu pelo fato de o clube carioca liderar o torneio na ocasião com considerável vantagem. A vitória contra um concorrente direto, caso confirmada, encaminharia o título.

Endrick comemora um dos gols diante do Botafogo no Nilton Santos - Cesar Greco/Palmeiras
Endrick comemora um dos gols diante do Botafogo no Nilton Santos – Cesar Greco/Palmeiras

A outra parte que incomodou o camisa 9 foi referente as críticas no período de 12 jogos de jejum até o primeiro gol em 2023, na primeira final do estadual diante do Água Santa, em Barueri. A seca foi contabilizada – e noticiada – em larga escala pela imprensa local e espanhola.

O técnico Abel Ferreira demonstrou irritação com um jornalista ao ser questionado sobre o pupilo: “Não há uma santa coletiva de imprensa que não falem desse grande jogador”, seguido por: “Deixem o garoto em paz”.

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Nos próximos dias, PLACAR divulgará outros trechos da entrevista de 45 minutos com o jogador, tanto no site quanto no canal de YouTube Placar TV. No papo, ele fala sobre o desejo de se tornar um novo ídolo nacional, sendo protagonista na missão de resgatar o amor do torcedor pela seleção brasileira.

O jogador também aborda temas sensíveis como as contrapartidas que enfrenta pela fama precoce, o abalo emocional pelas críticas aos 17 anos, a relação com Abel, a gestão de sua carreira, a forma como lida com o dinheiro, a explicação para a força física, além do futuro na Espanha a partir do segundo semestre de 2024.

Capa da edição 1508 de Placar - Reprodução/Placar
Capa da edição 1508 de PLACAR – Reprodução/Placar

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