Como a hidratação adequada pode ser a chave para o sucesso no futebol
Hidratação é essencial no futebol. Aprenda as melhores estratégias para prevenir desidratação em campo e evitar quedas de desempenho.

A hidratação é um pilar invisível, porém crítico, para o sucesso de um jogador de futebol. Em uma partida de 90 minutos, um atleta pode perder até 3 litros de água pelo suor, impactando diretamente sua velocidade, resistência e tomada de decisão. Neste guia, exploramos como a hidratação adequada se traduz em vantagem competitiva e como evitar os riscos da desidratação para evitar problemas de saúde.
Por que a hidratação é tão crucial no futebol?
A água representa 60% do peso corporal e desempenha funções vitais:
- Regulação térmica: Mantém a temperatura corporal estável durante esforços intensos.
- Transporte de nutrientes: Leva oxigênio e glicose aos músculos, essenciais para explosão e resistência.
- Lubrificação das articulações: Reduz o risco de lesões em movimentos como chutes e mudanças de direção.
Segundo um estudo publicado pelo Núcleo do Conhecimento, atletas desidratados têm queda de 20% no desempenho físico e 30% na capacidade cognitiva, afetando passes precisos e marcação tática.
Desidratação, o inimigo silencioso em campo
A perda de apenas 2% do peso corporal em água já desencadeia efeitos negativos:
- Sintomas físicos: Cãibras, fadiga precoce, tonturas e aumento da frequência cardíaca.
- Impacto técnico: Precisão de passe reduzida em 45% e velocidade de sprint comprometida.
- Riscos de lesão: Músculos desidratados são mais suscetíveis a estiramentos e rupturas.
Caso emblemático: Na Copa de 2014, jogadores da seleção portuguesa relataram colapsos por calor durante treinos no Brasil, destacando a importância da adaptação hídrica a climas quentes.
Estratégias de hidratação para atletas profissionais
1. Pré-jogo: prepare o corpo
- 4 horas antes: Beba 500-600 ml de água ou bebida isotônica.
- 30 minutos antes: Consuma 200-300 ml para garantir reservas hídricas.
- Alimentos ricos em água: Inclua melancia, pepino e iogurte na refeição prévia.
2. Durante o jogo: reposição inteligente
- Intervalos (15 min): Beba 150-200 ml a cada pausa.
- Bebidas isotônicas: Opte por líquidos com sódio e potássio em partidas acima de 60 minutos para repor eletrólitos.
- Exemplo tático: No Liverpool, Jürgen Klopp introduziu garrafas com dosadores para controlar a ingestão precisa durante os jogos.
3. Pós-jogo: recuperação acelerada
- Pesar-se: Beba 1,5 litro para cada quilo perdido durante a partida.
- Combinação água + proteína: Um estudo do Núcleo do Conhecimento mostrou que a hidratação pós-jogo com bebidas proteicas reduz dores musculares em 40%.
Sinais de alerta, quando a desidratação ameaça
- Urina escura: Indica concentração de toxinas e falta de hidratação.
- Boca seca e pele pegajosa: Sinais de que o corpo já está em déficit hídrico.
- Confusão mental: Erros táticos incomuns podem ser um alerta.
Dica de ouro: Jogadores como Neymar usam pulseiras de hidratação que monitoram a perda de suor em tempo real durante treinos.
Mitos vs. verdades sobre hidratação
- Mito: “Beber água apenas quando sentir sede é suficiente”.
Verdade: A sede surge quando já há 1-2% de desidratação – tarde demais para evitar perdas. - Mito: “Bebidas isotônicas são só para maratonistas”.
Verdade: Em jogos longos, repor sódio previne cãibras e fadiga muscular.
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