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Com Hulk e Paulinho em destaque, PLACAR lança edição de julho

Além da entrevista com a badalada dupla de ataque do Atlético-MG, edição do mês traça perfil de Artur Jorge, técnico do Botafogo, e muito mais

A PLACAR de julho chegou. A edição do mês tem como destaque uma entrevista exclusiva com Hulk e Paulinho, a afinadíssima parceria de ataque do Atlético-MG. Os números, sobretudo os do ano passado (61 gols, 30 do veterano paraibano e 31 do jovem carioca), e a sintonia em campo autorizam a tese da chamada de capa: a melhor dupla do Brasil.

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“Sem dúvidas. Modéstia à parte, pelos números formamos a melhor dupla”, crava Hulk, na conversa com o repórter Klaus Richmond, na Cidade do Galo, em Belo Horizonte. A PLACAR de julho já está disponível em nossa loja oficial no Mercado Livre e chega às bancas de todo o país a partir do próximo sábado, 13, com diversas outras atrações.

Para embasar a alcunha de melhor dupla da atualidade, o colunista de PLACAR Rodolfo Rodrigues comparou os números da dupla atleticana com outros pares icônicos do século XXI. A reportagem ainda propõe um debate tático: por que o Galo é hoje um dos poucos times a, na maioria das vezes, utilizar a formação clássica com dois atacantes?

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A revista traz outra entrevista com o técnico português Artur Jorge, o homem que recuperou a autoestima do torcedor do Botafogo. “Conheci a PLACAR porque minha mãe era dona de uma tabacaria, que aqui no Brasil seria mais uma papelaria, onde ela também vendia jornais e revistas. Me recordo da PLACAR desde quando era um miúdo, bem pequeno mesmo, em Portugal”, contou, com simpatia, Artur Jorge, que rechaçou qualquer tipo de clima de revanche com o Palmeiras, adversário do Glorioso nas oitavas da Libertadores.

Artur Jorge, técnico do Botafogo
Artur Jorge, técnico do Botafogo

A edição segue com uma retrospectiva sobre como os clubes gaúchos estão se recuperando das trágicas enchentes que os mantiveram afastados do Rio Grande do Sul, e uma reportagem especial sobre as adaptações do futebol (Fut, Teqbol, X1 e X2, futemesa e futevôlei) que fazem sucesso com a geração Z.

O repórter André Avelar foi até a Cidade do México acompanhar a disputa da Kings League, torneio de fut7 criado pelo ex-jogador espanhol Gerard Piqué, e ouviu diversos protagonistas das novas modalidades. “O importante no final é que se fale, que haja debate, que tenha pessoas que gostem e pessoas que não gostem. Acho que o pior de tudo é a indiferença”, afirmou Piqué, à PLACAR.

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A PLACAR de julho traz ainda uma reportagem sobre o importante momento do futebol feminino com a escolha do Brasil como sede da Copa de 2027 e com a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris neste mês. Por fim, a revista mostra como a nova economia do futebol fez com que clubes como Milan e Manchester United “encolhessem” e restringisse a primeiríssima prateleira do esporte a Real Madrid, Manchester City e pouco mais.

Na seção prorrogação, o designer Glauco Diógenes elege as camisas mais bonitas (e as mais equivocadas) da Eurocopa e da Copa América e ex-jogador Júnior, o maestro rubro-negro, ele seu Time dos Sonhos, um quadro histórico que volta às páginas da revista.

Confira, abaixo, a carta ao leitor da edição:

DISCORDE À VONTADE

Se toda unanimidade é burra, como argumentava Nelson Rodrigues, PLACAR pode se orgulhar de ter levantado debates de altíssimo nível. Quem não gosta de uma boa discussão, de um papo de boteco repleto de subjetividades? Quem jogou mais? Quem foi maior? Por que fulano é tão subestimado? Ao longo de 54 anos de história, a revista estampou uma série de polêmicas e se arriscou a cravar manchetes que provocaram burburinho. A controvérsia é mais do que bem-vinda, mas jamais gratuita. O embasamento dos argumentos é pré-requisito, ainda que estejamos sempre abertos ao contraditório.

Em 1998, pegando carona na excepcional atuação de Gamarra na Copa do Mundo da França, na qual o paraguaio não fez uma falta sequer, a redação designou o jogador do Corinthians como o melhor zagueiro do planeta. O camisa 4 atendeu às expectativas e terminou aquele ano erguendo a taça do Brasileirão como capitão alvinegro – ainda que pudesse haver defensores mais qualificados em outras partes do globo. Dez anos depois, a redação mexeu em um vespeiro ainda maior ao comparar duas lendas do futebol paulista: o são-paulino Rogério Ceni ou o palmeirense Marcos, quem é o melhor?

A reportagem apresentava raios-X, tira-teimas, história e opiniões de diversos especialistas, incluindo os próprios competidores, grandes amigos. Seis jurados ouvidos por PLACAR, os jornalistas Maurício Noriega, Paulo Vinícius Coelho, Mauro Beting e Paulo Calçade, e os ex-jogadores Müller e Neto, avaliaram os arqueiros em seis critérios e o resultado final colocou um deles ligeiramente à frente. Para quem quiser relembrar o eleito, vale a visita ao blog #TBT PLACAR, que todas as quintas-feiras recupera um tesouro de nossos arquivos.

De volta a 2024, a redação conseguiu colocar no papel uma ideia que levou alguns meses para amadurecer. É até difícil puxar na memória quando o tema foi levantado pela primeira vez: como jogam bola e se entendem esses dois, hein? Será que há no Brasil alguma dupla de ataque melhor do que Hulk e Paulinho? Dados e argumentos para celebrar a dupla do Galo, que em 2023 foi responsável por 61 gols do time, não faltavam. Chegou então o aguardado OK dos atletas para realizar o ensaio e a entrevista que dariam ainda mais solidez à afirmação.

“Deu para perceber que, apesar da diferença de idade e estilo de vida, a sintonia entre os dois vai além do gramado. Eles riam e se divertiam a todo tempo durante, gravando e nos bastidores”, conta Klaus Richmond, o repórter escalado para viajar a BH e descobrir por que a parceria entre o veterano paraibano e o jovem carioca deu tanta liga. Klaus, Hulk e Paulinho até posaram em trio para as lentes do fotógrafo Alexandre Battibugli, mas em campo eles não abrem mão: o 4-4-2 é o esquema ideal.

Eis uma das nuances do debate proposto por PLACAR. O Atlético-MG é hoje um dos raros times do país a atuar com dois atacantes, enquanto a maioria opta por ataques com dois pontas e um centroavante, o que amplia ainda mais a discussão. Na reportagem de capa desta edição, Rodolfo Rodrigues, o especialista em estatísticas de PLACAR, comparou os números de Hulk e Paulinho ao de outros atacantes da Série A e ao de outras parcerias que marcaram época. “Eles formam a melhor dupla atualmente, mas não engraxam a chuteira de Washington e Piá”, brinca o ponte-pretano Battibugli. É ou não é uma delícia entrar nestes debates?

Hulk e Paulinho durante ensaio para a PLACAR de julho - Alexandre Battibugli/PLACAR
Hulk e Paulinho durante ensaio para a PLACAR de julho – Alexandre Battibugli/PLACAR

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