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Corinthians evita tetra do Palmeiras e é campeão paulista após 6 anos

Hugo Souza defendeu pênalti cobrado por Raphael Veiga já no segundo tempo do dérbi na Neo Química Arena. Timão teve Felix Torres expulso

Por André Avelar Atualizado em 28 de mar, 2025, 00:36 - Publicado em 27 de mar, 2025, 20:11

Corinthians com a taça de campeão paulista - Alexandre Battibugli/PLACAR

O Corinthians garantiu nesta quinta-feira, 27, um empate sem gols contra o Palmeiras, ficou com o título do Paulistão 2025 e, de quebra, ainda evitou que o rival conquista um histórico tetracampeonato. Como se não bastasse, o 31º troféu estadual veio com uma defesa de Hugo Souza no pênalti cobrado por Raphael Veiga, no segundo tempo, em dia de recorde de público na Neo Química Arena.

A noite mágica para a fiel torcida corintiana, depois de seis anos sem o título do Paulistão, teve lá seus momentos de tensão como no pênalti feito por Felix Torres em cima de Raphael Veiga, aos 22 minutos do segundo tempo. Hugo Souza defendeu, mas os ares de dramaticidade só aumentaram com a expulsão do zagueiro corintiano. Já aos 40 minutos, Memphis Depay subiu em cima da bola, próximo à bandeira de escanteio, e uma confusão começou.

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Derby do Brasil

As placas ao redor do estádio já davam o tom da decisão. Tratava-se do “Derby do Brasil”, como a FPF (Federação Paulista de Futebol) trabalhou a grande partida entre os seus maiores vencedores. Nos corredores do estádio, a apreensão era visível no rosto dos funcionários. Alguns até davam pulinhos como se também fossem entrar em campo. Quase três horas antes da bola rolar, os torcedores (apenas corintianos de acordo com a ainda vigente recomendação do Ministério Público estadual) foram liberados para ocupar as arquibancadas e a final foi ganhando ainda mais corpo.

Os donos da casa tinham a vantagem de jogar pelo empate (1 a 0 na partida no Allianz Parque), mas o histórico não era exatamente em seu favor. Em sete finais disputadas até aqui, o Timão venceu três (1995, 1997 e 2018), enquanto o Verdão levou a melhor em quatro oportunidades (1936, 1974, 1993 e 2020). Além disso, valia aos visitantes o tetracampeonato, feito antes feito apenas pelo Paulistano entre 1916 e 1919.

O árbitro Matheus Delgado Candançan, como não poderia deixar de ser em uma final, teve bastante trabalho logo no início da partida com entradas mais ríspidas de ambos os lados. Vitor Roque se chocou com Hugo em uma disputa de bola na área, e Félix Torres deu uma entrada no atacante adversário.

Hugo Souza brilha

Já na segunda etapa, a partida ficou um tanto mais aberta. Com a equipe de Abel Ferreira precisando do resultado, naturalmente os espaços para o time de Ramón Díaz começaram a aparecer. Vitor Roque foi lançado em velocidade, ganhou na corrida de Félix Torres, que acertou o jogador na entrada da grande área — Abel Ferreira foi expulso pelo excesso de reclamação para um novo amarelo para o zagueiro rival, que só levou o vermelho após outra falta. Na cobrança do pênalti, Raphael Veiga cobrou, e Hugo defendeu para delírio dos 48.196 pagantes (renda de R$ 4.638.125,50). Nos minutos finais, a partida foi diversas vezes itnterrompida por conta de sinalizadores na arena.

As duas equipes voltam agora as suas forças para o início do Brasileirão, com jogos já neste fim de semana. O Corinthians vai até a Fonte Nova enfrentar o Bahia, enquanto o Palmeiras pega o Botafogo em casa. As duas partidas acontecem no domingo. O Guia PLACAR Brasileirão Betano já está disponível em nossa loja oficial no Mercado Livre e chega às bancas de todo o país no sábado.