Hoje treinador do Inter Miami foi claro com objetivos da equipe na nova competição da Fifa. Estreia é neste sábado, contra Al Ahly
O Inter Miami joga em casa, tem o apoio da torcida, conta com Lionel Messi, mas não é o favorito para a conquista do Supermundial. Javier Mascherano, ex-jogador e hoje técnico de um dos times mais carismáticos do novo torneio promovido pela Fifa, foi bastante claro nesta sexta-feira, 13, na véspera da partida de abertura, contra o Al Ahly, do Egito. Segundo o argentino, não é possível ser ‘hipócrita’ sobre as chances de título.
Al Ahly e Inter Miami se enfrentam neste sábado, a partir das 21h (de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami. A partida é válida pelo Grupo A, que ainda tem Palmeiras e Porto, que se enfrentam no domingo, no MetLife, em Nova Jersey.
“Não serei hipócrita, mas vendo as equipes que estão aí, o normal é que um europeu ganhe essa competição pela qualidade dos jogadores que têm”, disse Macherano em resposta a PLACAR, na entrevista oficial da véspera da partida.
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O comandante concordou com o que o atacante Luis Suárez, outra estrela da equipe, havia dito mais cedo, durante treinamento no CT do Inter Miami. “Obviamente que o DNA competitivo sempre vamos ter, nem sempre se ganha, mas tentaremos fazer as coisas da melhor maneira possível, e competir”, disse Suárez.
Além de Messi e Suárez, Jordi Alba e Sergio Busquets são as outras duas estrelas da equipe fundada em 2018 e classificada ao Mundial como representante do país-sede.
“Escutei o que o Luis [Suárez] disse e estou completamente de acordo. Nesse tipo de competição, algumas vezes acontecem surpresas e por que não a ‘surpresa’ não pode ser nós. Está claro que sabemos que isso não significa que não vamos a competir e tratar de chegar o mais longe possível, mas claramente é outro nível. Não é o nível que estamos acostumados a competir”, disse Mascherano.
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O treinador Jose Riveiro, do Al Ahly, foi na mesma linha quando perguntado sobre o potencial de equipes como PSG, Real Madrid ou Manchester City, todos no mesmo Mundial.
“As equipes europeias têm o melhor de cada continente. Mas nessas competições é preciso fazer uma boa fase de grupos e ir bem nos playoffs porque aí é uma situação de ver quem está melhor fisicamente na temporada. Temos jogadores muito humildes, mas que sabem do potencial e sonham com algo mais”, disse Riveiro.
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