Abel Ferreira estava empolgado e ao mesmo tempo emotivo durante a entrevista pré-jogo de Palmeiras e Porto, em Nova Jersey, em que se autointitulou “bipolar”. Os times se enfrentam neste domingo, às 19h (de Brasília) no Metlife Stadium, pelo grupo A do Mundial de Clubes 2025.
Com quase cinco anos no comando do time, o técnico português atinge o ápice da carreira no evento com as “melhores 32 equipes do mundo’, como fez questão de repetir aos jornalistas presentes no MetLife.
A emoção por ter como adversário o Porto, representante de Portugal, sua terra natal, fez com que no início da entrevista, Abel indagasse se alguém se “importava em dar prioridade’ a um jornalista português na primeira pergunta.
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Ninguém se importou, claro. Foi assim com a questão levantada pelo repórter João Pedro, da RTP, sobre o reencontro com o Porto.
“Vou falar do Porto, e de certa forma do futebol português. Sempre o mais importante é o que nós do Palmeiras temos de fazer para impor nosso jogo, a nossa forma de ser e estar. Do outro lado há uma equipe com um histórico internacional absurdo, o DNA de ser competitivo, agressivo do primeiro ao último segundo. Aí somos parecidos pois nossa equipe também briga até o último segundo. Sabemos que o Porto no último ano sofreu uma transformação, o que é normal. Mas o Porto sempre será o Porto, bem treinado e com bons jogadores”
Na entrevista, Abel destacou a confiança de Leila Pereira, a leveza de Estevão, e o gramado do estádio MetLife. Veja outros principais trechos:
O Porto de Martin Anselmi
“Seguramente o Porto está mais preparado hoje do que quando Anselmi chegou, um belíssimo treinador com ideias novas, que rompeu um pouco com aquela cultura do 4-3-3. O Porto é um time bem competitivo ”.
Mundial de clubes
“Essa não é uma competição qualquer, é o campeonato do mundo onde estão as 32 melhores equipes do mundo. O Palmeiras chega até aqui porque ganhou títulos, ganhou Libertadores, que é comparada à Liga dos campeões. Acima de tudo, estamos com muita ambição de competir e desafiar os melhores”.
Gramado natural do MetLife
“Vamos ver como estará o estádio. O gramado me preocupa um pouco, parece uma sina que os gramados sempre andam atrás de mim”, foi curto e sincero após analisar de perto a grama do estádio em New Jersey. O reconhecimento foi apenas visual porque a grama natural foi implantada faz uma semana. A Fifa e a direção do MetLife temiam que as placas de grama se soltassem no campo com a presença dos jogadores.






