O ‘transfer ban’ é uma das punições mais temidas pelos clubes no universo do futebol. Imposta pela Fifa, a sanção impede que uma equipe registre novos jogadores por um ou mais períodos de transferências, impactando diretamente o planejamento esportivo e a competitividade do elenco. Mas, afinal, como essa punição funciona e o que leva um clube a recebê-la?

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Como funciona a punição?

O ‘transfer ban’ é, na prática, um bloqueio no sistema de registro de atletas da Fifa. Um clube sob essa sanção fica proibido de inscrever novos jogadores em competições oficiais, sejam eles contratados em transferências nacionais ou internacionais. É importante notar que o clube não fica impedido de assinar contratos, mas sim de regularizar a situação do atleta para que ele possa entrar em campo. A duração da penalidade geralmente varia entre uma e duas janelas de transferências, dependendo da gravidade da infração. A venda ou o empréstimo de jogadores, no entanto, continuam permitidos.

Quais os motivos para o transfer ban?

As razões para a aplicação desta severa sanção são diversas, mas geralmente estão ligadas a irregularidades financeiras ou contratuais. O motivo mais comum é o não pagamento de dívidas relacionadas a transferências de jogadores com outros clubes. Disputas contratuais não resolvidas com atletas ou agentes, como salários atrasados ou comissões não pagas, também podem levar à punição. Além disso, uma das infrações mais graves, segundo o regulamento da Fifa, é a contratação irregular de jogadores menores de 18 anos, que possui regras rígidas para proteger os jovens atletas.

Consequências e como reverter

As consequências de um ‘transfer ban’ são significativas. Sem a possibilidade de reforçar o elenco, o clube precisa contar com os jogadores que já possui e, muitas vezes, recorrer às categorias de base para compor o time. Para reverter a situação, a solução é direta: resolver a pendência que originou a punição. Na maioria dos casos, isso significa quitar a dívida com o clube ou jogador credor. Uma vez que o pagamento é efetuado e confirmado à Fifa, a entidade retira o bloqueio do sistema. Embora seja possível recorrer da decisão no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), o processo costuma ser longo e a sanção geralmente se mantém até a resolução completa do caso.

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