O dono da SAF do Botafogo, John Textor em coletiva explicou diversos pontos que estão acontecendo no momento
O presidente do clube francês Lyon, John Textor, que também é dono da SAF do Botafogo, negou que a equipe esteja sujeita a sanções financeiras. Em uma recente coletiva de imprensa, Textor afirmou que a venda do Crystal Palace servirá como “capital de giro” para o clube.
Textor, em entrevista coletiva, descreveu a situação financeira do Lyon e os planos para estabilizar o orçamento do clube. Ele destacou que, na França, o descumprimento de promessas financeiras não resulta em punições imediatas, desde que sejam apresentados ajustes e soluções viáveis.
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John Textor enfatizou que a venda do Crystal Palace é vital para equilibrar as finanças do Lyon. Apesar de um investimento massivo de 145 milhões de euros em reforços, as vendas somaram apenas €40 milhões, criando um déficit de €105 milhões. Esse valor foi superior ao déficit previsto de €80 milhões, o que levou Textor a comprometer-se a pagar 60 milhões de dólares à DNCG.
No ano passado, o Lyon enfrentou restrições por falta de garantias financeiras, o que impediu o aumento da folha salarial e a recepção de recursos de transferências. A promessa feita à DNCG tinha o objetivo de demonstrar equilíbrio financeiro e manter a autonomia do clube durante a temporada.
Além da situação do Lyon, John Textor também levantou questões sobre o Fair Play Financeiro no futebol brasileiro, particularmente no contexto do Botafogo. Ele destacou as diferenças entre as regulamentações financeiras na França e no Brasil, sugerindo uma necessidade de revisão e maior flexibilidade nas regras brasileiras.
John Textor revelou planos de adquirir o clube inglês Everton com financiamento próprio, sem a participação da Eagle Football:
“A aquisição do Everton viria com financiamento próprio. Eu seria o comprador, não o Eagle Football. Legalmente, seria separado do Lyon e do Eagle Football.”, disse John Textor.
Textor investiu 86 milhões de libras para adquirir 40% do Crystal Palace há três anos e posteriormente aumentou sua participação para 45%. No entanto, ele não conseguiu se tornar sócio-majoritário devido à resistência dos outros proprietários do clube.
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