'Esquecido' no Oriente Médio, meia alemão relembrou com saudades a parceria com Neymar e Mbappé no PSG e disse levar vida tranquila aos 31 anos
Julian Draxler relembrou sua passagem pelo Paris Saint-Germain em entrevista ao jornal francês Le Parisien. O meia alemão, contratado em 2016 por cerca de 40 milhões de euros, viveu altos e baixos na França antes de ser emprestado ao Benfica, em 2022, e posteriormente vendido ao Al-Ahli, do Catar, seu atual clube.
O jogador contou que um episódio pessoal pesou na decisão de deixar a capital francesa. “Eu amo Paris, sempre amei. Mas, perto do fim, tivemos alguns problemas com uma tentativa de assalto que aconteceu pouco antes de eu assinar com o Catar. Olhei para minha esposa e disse: ‘Acho que temos que ir para o Catar’. Foi esse pequeno detalhe que me convenceu a ir”, afirmou.
Nos últimos anos, diversos atletas, incluindo os brasileiros Casemiro, então no Real Madrid, e Thiago Silva, no próprio PSG, sofreram com uma onda de assaltos a suas mansões.
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Draxler destacou ainda as diferenças em termos de assédio nas ruas. “Nem sempre foi fácil andar por Paris com meu filho pequeno; eu era obrigado a me esconder atrás de um boné. Não sou o Neymar, mas se você joga no PSG, é bem difícil ter uma vida normal. No Catar, é o oposto; posso me movimentar sem sentir que as pessoas estão seguindo cada movimento meu. No nível pessoal, é muito bom”, completou.
Julian Draxler, ex-jogador do Paris Saint Germain. Foto: Jean Catuffe/Getty Images
Sobre sua trajetória no clube, o alemão lembrou com carinho do início. “Os primeiros seis meses foram talvez os melhores da minha vida. Foram magníficos. A situação se complicou com a chegada do Neymar e do Mbappé. Essas duas contratações mudaram muita coisa para mim. Foi um prazer jogar com eles. Quando o Neymar chegou… eu nunca tinha visto nada parecido na minha vida, foi incrível”, revelou.
Mesmo sem se firmar como protagonista, Draxler afirmou que permanecer no PSG também foi uma escolha pela experiência de conviver com craques. “Queria ver o nível, como o Kylian se desenvolveria. Estar em campo com jogadores assim é um verdadeiro prazer, é o sonho de todos”, destacou.
Por fim, deixou elogios ao clube parisiense. “Eu adorava aquele clube. O PSG é um clube meio louco, como eu. Quando você pensa que contrataram o Neymar por 222 milhões de euros e três semanas depois o Mbappé por 180 milhões… Sempre há algo novo neste clube, histórias! Você nunca fica entediado no PSG. Eu me senti bem em Paris, orgulhoso de vestir a camisa deste grande clube e dizer: ‘Eu jogo no PSG’. Gostei da forma como jogamos futebol, nos divertimos em campo. É um clube magnífico”, concluiu.
Julian Draxler atua desde 2023 pelo Al-Ahli, do Catar, onde disputou apenas 35 jogos e marcou 19 gols em quase dois anos.
Fundado em 1950, o Al-Ahli é o clube mais antigo do Catar, mas não conquista um título importante desde a Copa do Emir de 1992. Ano passado, a equipe terminou a liga local em quarto.
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