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Futebol Europeu

Como funciona o controle financeiro de LaLiga: regras e limite salarial

Veja como o Campeonato Espanhol regula contratações, manutenção dos clubes e entenda como o Barcelona entrou em crise financeira

Publicado por: Redação em 24/07/2025 às 14:35 - Atualizado em 25/07/2025 às 10:12
Como funciona o controle financeiro de LaLiga: regras e limite salarial
Barcelona precisou se reformular após dívida bilionária - Lluis Gene/AFP

Os clubes espanhóis têm se destacado cada vez mais em competições europeias. Parte desde sucesso tem relação com uma medida que acontece fora dos campos e ajuda a fortalecer os times, tornando-os mais saudáveis: o controle financeiro de LaLiga. As regras implicam em limite salarial e influenciam diretamente na postura dos times no mercado de transferências e manutenção de jogadores.

PLACAR te explica como funciona o controle financeiro, todas as regras, como o Real Madrid gasta tanto dinheiro, e como o Barcelona conseguiu mesmo assim entrar um uma bilionária crise.

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Como funciona o controle financeiro de LaLiga

O controle financeiro dos clubes entrou em pauta e passou a ser relevante no Campeonato Espanhol a partir de 2013. As medidas foram autoimpostas pelos próprios clubes para evitar dívidas insustentáveis, doping financeiro e crises.

Ponto fundamental do controle financeiro se chama Limite de Custo do Elenco (LCE) ao passo que, nada mais é o limite de cada clube em gastos com o seu elenco, influenciando diretamente na contratação ou mesmo manutenção de jogadores. Esse limite é definido por uma conta simples: receitas orçamentadas menos despesas não esportivas orçamentadas, sobretudo considerando pagamento de dívidas da temporada.

Um segundo ponto do LCE é o Órgão de Validação, formado por especialistas independentes de LaLiga. Em princípio, estes analisam e fornecem relatórios garantindo que toda e qualquer contratação esteja de acordo com o limite financeiro.

Como gigantes como o Real Madrid gastam mais?

O controle financeiro permite contratações acima do LCE utilizando parte do Patrimônio Líquido, mas somente se ele não ficar abaixo do patamar “aceitável” entre os indicadores financeiros estabelecidos. Esse é um recurso disponível apenas para clubes financeiramente estáveis e com poupança disponível. No entanto, o recurso também é válido para clubes com dívidas reestruturadas e quitadas em pelo menos 75%.

Mbappé foi contratado pelo Real Madrid 'sem custos' - David Ramos / AFP

Mbappé foi contratado pelo Real Madrid ‘sem custos’ – David Ramos / AFP

LaLiga ajuda os clubes a manter seus craques

Naturalmente que LaLiga tem interesse em manter os principais jogadores do futebol internacional em sua competição. Logo, neste cenário, quando há interesse comum da liga com o clube em questão, o controle financeiro permite a renovação de um jogador mesmo sem haver margem financeira. No entanto, para isso é necessário que: o jogador tenha menos de 24 anos e contrato com o clube há pelo menos três temporadas, ou o jogador tenha contrato de no máximo duas temporadas, com valorização imprevisível de direitos econômicos e em processo aprovado pelo Órgão de Validação.

Resultados do controle financeiro

Desde a implementação do controle financeiro de LaLiga, em 2013, até hoje, 2025, a dívida com Administrações Públicas despencou de 650 milhões para 3 milhões de euros. Além disso, os salários em aberto com jogadores zerou, partindo de 89 milhões de euros.

Como o Barcelona entrou em crise financeira?

A crise financeira do Barcelona tem raízes estruturais antigas, mas se agravou a partir de 2017, quando o clube passou a realizar contratações milionárias, como as de Philippe Coutinho, Ousmane Dembélé e Antoine Griezmann — todas com valores que ultrapassaram os 100 milhões de euros. Essas contratações, somadas a salários elevados e bônus inflacionados, comprometeram a saúde financeira do clube.

Devido ao alto endividamento e à queda na arrecadação, o Barcelona excedeu muito o limite salarial imposto por LaLiga, o que impediu o clube de registrar novos jogadores ou renovar contratos em condições normais. Foi justamente por isso que, em agosto de 2021, o clube não pôde renovar o contrato de Lionel Messi.

Em 2021, o Barcelona revelou ter uma dívida superior a 1,3 bilhão de euros, incluindo acordos parcelados com jogadores, fornecedores e bancos. Essa situação exigiu cortes drásticos na folha salarial, venda de ativos e renegociações com atletas, como Piqué, Busquets e Jordi Alba.

Lamine Yamal - Lluis Gene / AFP

Solução do Barcelona foi encontrar Yamal e outros craque na base – Lluis Gene / AFP

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