Antes do duelo entre Botafogo e Peñarol pela semifinal da Conmebol Libertadores, ocorreram confrontos entre torcedores do Peñarol e forças policiais no Rio de Janeiro, causando tumulto e detenções. Em 23 de outubro de 2024, 21 torcedores foram presos após uma briga no Recreio dos Bandeirantes. Infelizmente, este não é um evento isolado para os aficionados do clube uruguaio, que já estiveram envolvidos em episódios semelhantes em território brasileiro.
O Peñarol agiu rapidamente após o ocorrido, assumindo a responsabilidade pelos custos dos detidos e enfatizando sua prioridade em garantir a libertação e o retorno seguro dos envolvidos ao Uruguai. O clube também enfatizou a importância de solidariedade entre times que enfrentaram situações similares no Brasil.
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Resposta Oficial do Peñarol ao Conflito
Em nota oficial, o Peñarol planeja investigar as ações da polícia brasileira, criticando que o local de encontro foi escolhido sem a aprovação do clube. Adicionalmente, problemas logísticos surgiram quando a empresa de ônibus não enviou veículos ao local designado, citando risco de incêndio, situação agravada ao um ônibus uruguaio ser incendiado.
O clube adota uma postura prudente, evitando declarações que possam afetar a situação legal dos torcedores. Sua prioridade é assegurar o bem-estar e o retorno seguro dos detidos, cobrindo custos legais e de transporte. Em futuras ações, o Peñarol visa se coordenar com organismos como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos para assegurar responsabilidade adequada.
“O Peñarol informa aos seus sócios e torcedores que nos próximos dias se pronunciará oficialmente sobre o ocorrido no Brasil nas horas que antecederam a chegada da delegação e dos torcedores para a partida diante do Botafogo, assim como todos os esforços que realizou e medidas adotadas. Lá comunicaremos principalmente sobre a fixação do ponto de encontro que foi estabelecido unilateralmente pela Polícia do Brasil na reunião que se teve com o Consulado Uruguaio e a equipe de segurança do Peñarol; e também sobre a situação dos 35 carros contratados e pagos pelo Peñarol, em virtude da empresa decidir não enviá-los ao ponto de encontro, como consequência do risco de incêndio de um ônibus uruguaio neste local.
Esse não é um momento para fazer declarações públicas que possam prejudicar a prioridade absoluta do clube neste momento, que é a situação dos torcedores que permanecem presos no Brasil, para sua liberação e breve retorno ao Uruguai. Decidimos evitar qualquer ação que interfira com o processo judicial que está acontecendo, até que se tenha detalhes sobre as condições em que se desenvolverá o mesmo. A prioridade número um para o Peñarol é atender a situação dos torcedores presos e que possam voltar o quanto antes. É por isso que o clube tem cuidado dos custos da defesa legal dos detidos e do retorno dos torcedores cujo ônibus foi incendiado.





